Despido

Despido de preconceitos e ideias preconcebidas. Tal como a vida.

11 novembro 2013

Intimidade (embora um pouco explicito)





You've got your ball 
You've got your chain 
Tied to me tight tie me up again 
Who's got their claws 
In you my friend 
Into your heart I'll beat again 
Sweet like candy to my soul 
Sweet you rock 
And sweet you roll 
Lost for you I'm so lost for you 

You come crash into me 
And I come into you 
I come into you 
In a boys dream 
In a boys dream 

Touch your lips just so I know 
In your eyes, love, it glows so 
I'm bare boned and crazy for you 
When you come crash 
Into me, baby 
And I come into you 
In a boys dream 
In a boys dream 

If I've gone overboard 
Then I'm begging you 
To forgive me 
In my haste 
When I'm holding you so girl 
Close to me 

Oh and you come crash 
Into me, baby 
And I come into you 
Hike up your skirt a little more 
And show the world to me 
Hike up your skirt a little more 
And show your world to me 
In a boys dream.. In a boys dream 

Oh I watch you there 
Through the window 
And I stare at you 
You wear nothing but you 
Wear it so well 
Tied up and twisted 
The way I'd like to be 
For you, for me, come crash 
Into me 


*************************** 

Who got you off when you got yours? 
Who was the first to spill your soul? 
Who got you off? Well, I'm the one 
Dreamed of doing it day and night 
Oh sweet like candy to my soul 
Sweet you rock and sweet you roll 
Oh I swear over and over 
It's you like a wave into me 

When you come crash into me baby 
Please come crash into me 
Come crash into me 
In a boy's dream 
In a boy's dream 

No miss you all (?) what runs your way? 
Who runs up side you and begs everyday? 
Who's watching you through your window? 
Night Comes 
Who celebrates with the moon? 
That you're like a wave come again 

Come and crash into me baby 
And I come into you 
In a boy's dream 
In a boy's dream 

Oh now it's here I build my soul 
I swear, friend, don't you know 
I'm bare boned and crazy for you 

Oh when you come crash into me yeah 
And you come into me 
And you come into me 

Hike up your skirt a little more 
And show the world to me 
Hike up your skirt a little more 
And show the world to me 
In a boy's dream yeah 
In this boy's dream 

(Dixie Chicken outro) 
I'll be your Dixie chicken 
You be my Tennessee lamb 
And we will walk together 
Down in Dixie land 

Crash into me 
Crash into me 
Crash into me 
Crash into me 

24 agosto 2013

coma...

coisas tão lindas que o zezinho escrevia, coisas que o enchiam tanto

o zezinho entretanto entrou num coma estranho em que já perdeu a veia (pena) e agora só consegue falar se fôr à pancada com os canalhetes...

é, nunca se deve parar de fazer o que se gosta porque aparece ferrugem



.
(e a m... do pontinho sempre cá em baixo para dar o espaço)

19 maio 2013



quando imaginamos o que já não fazemos, com uma tal perfeição... 
 
já não são sonhos, 

é... 

não sei



29 maio 2012

Prazer




apanhar os pêssegos maduros

fazer festas no cão

pôr cada um dos meninos na sua cama

deitar-me com a minha companheira que dorme

regar a relva

arrumar a cozinha como se a fosse vender

ler

ler

ler ao sol

27 maio 2012

química

Hoje senti que ele estava muito bem no colo. não no meu, mas um colo confortável para o seu sentar.


maroto, aproveita-se de cada momento ou lugar que sinta receptivo para se enroscar, e enrosca-se, de tal forma que o elemento "enroscado" também se sente bem.



digamos que se trata de uma relação covalente iónica...





.

25 maio 2012

....

costumava vê-la sentada em sítios acima do meu chão, uma pedra (a maior), um banco de jardim cujas costas se apropriavam a um encavalitar, e atraía uma série de borboletas que a rodeavam como se precisassem dela para ser

era quase sempre assim, ela a olhar para longe, eu a fingir que não estava escondido e as borboletas

de vez em quando olhava à volta ou na minha direcção com uma ausência que me causava arrepios

fazia bolinhas de sabão na ponta da língua e soprava-as para longe





.

28 setembro 2011

batman

sem estar certo de como se lida com o fim de um processo vou dar 200% até o fim chegar

é a única forma de não se perder nada...

05 junho 2011

open hapiness

deambulando pela feira do livro cruzo-me com autores e escritores e cada vez mais vejo a escrita como um projecto de realização de alguma coisa. um não esquecer de alguém que me levou a pensar como penso, um libertar de sensações pelo ar, palavras soltas ou, no meu caso, esforço enorme para sair da preguiça.
guardo a esperança que todas as crianças de hoje sejam info-iluminados amanhã e sem lhes dizer nada os meus filhos descubram os meus pensamentos em voz alta. as minhas intimidades, as coisas que pensei quando não lhas poderia ter dito. diário de um pai secreto e indisponível

dar um pouco deste ambiente

agora estamos debaixo de um carvalho enorme

chega-te cá... despenteio-te

10 abril 2011

as i grow



i stand firm for a soil
i lick a rock off foil
so reduce me, seduce me,
dress me up in stüssy.
hell is round the corner where i shelter.
isms and schisms, we're living on a skelter
if you believe i'll deceive common sense says you are thief
let me take you down the corridors of my life.

and when you walk, do you walk to your preference
no need to answer 'till...

i take further evidence.
i seem to need a reference to get residence
a reference to your preference to say,
i'm a good neighbour, i trudge,
so judge me for my labour,
lobotomy ensures my good behavior
the constant struggle ensures my insanity.
passing the indifference ensures the struggle for my family
we're hungry, beware of our appetite.
distant drums bring the news of a kill tonight.
the kill which i share with my passengers.
we take our fill, take our fill, take a feel.

i stand firm for a soil
i lick a rock off foil
so reduce me, seduce me,
dress me up in stüssy.
confused by different memories,
details of asian remedies
conversations, of what's become of enemies.
my brain thinks bomb-like,
so i listen he's a calm type.
as i grow
and as i grow, i grow collective.
before the move sit on the perspective.
mr. quail's in the crevice
and watches from the precipice.
imperial passage.
heat from the sun someday slowly passes,
until then, you have to live with yourself
until then, you have to live with yourself
i stand firm for a soil
lick a rock off foil
so reducee me, seduce me,
dress me up in stüssy.

hell is round the corner where i shelter.
isms and schisms, we're living a skelter
if you believe i'll deceive and common sense says you are the
thief
let me take you down the corridors.

my brain thinks bomb-like, bomb-like
my brain thinks bomb-like, bomb-like, bomb-like
my brain thinks bomb-like,
beware of our appetite.

16 novembro 2010

era uma vez uma musica

que flutuava no ar como se a não fosse possível alcançar

pairando ganhava consistência e corpo. ganhava vontade própria

gente fez filmes sobre essa musica e inclusive diziam que se poderiam ouvir a si próprios e que tudo seria menos complicado por a ouvir

(tenho saudades da minha ilha e tenho muita vontade de ver a minha praia à noite)


nos tempos que correm as musicas têm pouco mais que cinco minutos e cinco minutos é muito pouco para se realizar o que quer que seja.
mais uma vez o esforço será interior e do próprio para conseguir prolongar essa musica uma vida inteira

um passo e outro leva a outro que está logo a seguir. logo logo vem outro. o que se espera e deseja. momento leva a outro momento sem certeza seguro. e outro. cheguei aqui... vou para trás ou para o abismo? complicamos o simples, o certo.
agora já não sei, já me empurrei para um... cada vez é mais complicado voltar. cada vez mais dentro do que não conhecia, cada vez com menos convicções, excepto uma, a que me leva para a frente


ao menos que saiba dançar

a acha

e a fogueira

sem mais, esforço-me por escrever.
pouco mais posso fazer para me sentir eu

25 outubro 2010

como quem vai dormir

temos uma coisa cá dentro, um vírus bom. agora que está tão na moda o mal que se faz aos meninos, retraímos-nos de fazer o bem.

esperamos que seja mais simpático ou que haja um momento para os mandar ir por aí, para olhar para o seu maior interior. a crescer. inibimos-nos de usar expressões como "ser um homem", que homem poderiam ser? quão criticado ou diminuído com essa ideia

vá, vá lá, digam como se deve agir e como se deve ser, mas digam-no tão completamente para eu poder tão completamente vos mandar à merda e saber exactamente o que vou ignorar para não ser a trampa que são e para poder ser livre das prisões que querem impor

09 outubro 2010

.

.

em cada gota, em cada pingo

em cada um escuto

um por um

.

.

26 agosto 2010

lalalala

sou tão pezudo, sou tão sem jeito, sou tão nem sei, sou tão um bicho

sisudo, bichudo...

envergonhado sem um sorriso, tudo sem entroiteneito... sem desmontar este sem peito.

bla bla agora fico

aqui estio aqui fabrico

06 agosto 2010

do mesmo



com o ar mais acolhedor me dizes o quão agradável é estar comigo quando não estás comigo
simpático seria dizer o mesmo à frente dos meus olhos...

Sim, isso é que seria uma verdadeira emoção, tipo fixe...



04 agosto 2010

ossos

sentado no chão só queria estar abraçado
estático emagrecer quieto o suficiente para não sentir qualquer tipo de desconforto
queria deixar de existir o tempo suficiente para não sentir nada de nada

queria desaparecer pele a pele até me desmembrar e cair em ossos no chão

um e outro não me fariam falta

num abraço tão completo que existir não seria sentido



só queria estar sentado no chão abraçado a ti

01 agosto 2010

e

embora se diga que os verões estão mais amenos e os invernos menos rigorosos do que quando éramos novos, parece-me que com a idade os extremos se suavizam com mais facilidade



.

26 julho 2010

O...

- foste à procura do teu eu?
- fui.
- sozinho?
- sim.
- levaste o teu livro?
- levei.
- e leste?
- claro.
- tiraste a roupa?
- tirei.
- viste o mar?
- estava mesmo à minha frente
- tomaste banho?
- estava frio

- então foi isso...




21 julho 2010

the greatest

atendendo ao que me é dado ver a imagem de um amor ainda atrai. parece que ainda tenho motivos para me considerar uma pessoa boa e com argumentos de paixão.

agrada-me esta imagem de mim próprio mas pouco tenho que me realize nesse tema.


quando é que percebi que tinha que fazer a viagem em caminho inverso, realista? não sei, mas que percebi percebi.
comecei por me considerar a pessoa mais interessante do mundo. tipo deus, "the greatest" e comecei a recuar pouco a pouco. um bocadinho menos, outro pedaço e outro, até chegar a um ponto mínimo. depois comecei a perceber que não estava no ponto certo, alguma coisa mais seria de esperar do mundo que me rodeia senão não vale a pena coisa nenhuma...

dei um passo apenas
se este passo não der nada volto para dentro

não vou arriscar o meu corpo contra a pancada que me magoa


outra vez

20 julho 2010

amor é

desalento

o amor é o que temos, e temos para dar
o amor é o que não temos e nos pedem para ter. para dar

o amor é descobrir, em cada momento o que já nos esquecíamos. para dar

amor é lamento,

02 julho 2010

não comunico...

pele, encolho-me no passar. finjo que não te estou a ver, quase sem notar o teu olhar nos meus olhos

fugaz, num momento tudo em ti é tu, a mão que aponta, a cara que sorri, o sobrolho que franze. o gesto que trás o corpo atrás. tu és tu completamente. o movimento, movimento...

olhas para mim e tentas que escute o que me dizes tão veementemente. talvez se escolhesses outro dia te ouvisse, mas agora não. agora tu falas mais alto do que tu e não me deixas ouvir o resto...

talvez mais tarde. talvez mais logo. mais logo quando estiveres a dormir, escuto-te. escuto o teu respirar ao meu lado e deixo-te entrar em mim.

10 junho 2010

dagger




questiono-me recentemente sobre o que tenho feito com a minha vida. ou o que vou fazer. sinto-me cada vez menos como um desafio, mais como um apoio.
tendo a estar menos desapontado com o que sou. mais activo. será essa a causa?
quando deixo de sentir que sou perfeito começo a ser menos imperfeito?

cada vez sinto um maior impulso para ser uma referência, uma estrutura para quem me ama se apoiar, para eu me apoiar no que dou, receber de volta.

aceitar as feridas que me dá quem não é perfeito mas amado

será isso? continuar a perguntar sem saber, sem ser? papeis pelo ar, o pó

agora quero paz e vou negociar na minha cabeça. já não sou muito novo e vou aceitar isso mesmo. vou sorrir ainda mais para colmatar a minha falta de atenção, o meu esquecimento. vou tentar superar o que esperam de mim com o inesperado, o irresistível, o surpreendente

coisas...

16 maio 2010

agora

mas agora estou bem. imagino que haja quem nem por isso mas não é para já problema meu...


hoje fui à feira e ao livro, cumprimentei vários escritores como se fosse um leitor e um ou outro me devolveram o cumprimento. para génios ficamos por aqui e para génios também.


é como o dinheiro, quando há "fixe!" quando não não há "shit!"



não, estava a brincar comigo, hoje estive todo o dia a ver-me na TV. sou o Papa...

12 maio 2010

existirão sempre duas hipóteses muito claras numa vida

ou aceitar o que existe tal como está ou ter energia para mudar o dia-a-dia

imagino que essa energia poderia transbordar, mas isso seria outra conversa, conversa



muito cuidado com essa conversa...

02 maio 2010

Sem motivo

sem saber
sem ter qualquer conscienciencia do que podes sentir por eu sentir escrevo

estar menos bem é normal para quem tem que estar sempre bem. estar menos "normal" menos "ok, tudo bem?" quando não existe a forma de ser menos.

alimentamos o estar bem ou resolver as "coisas" sem grandes agitações até sentir que não chegou para resolver nada porque existem planos dos estados de vida
cada plano como uma caracteristica de ser sou


nem sequer persistente

19 abril 2010

de que lhes vale que os pais sejam diferentes ou loucos em relação aos seus amigos quando são tão pouco funcionais em relação a eles

sorrisos???


olha, dá-me mas é um abraço e deixa-te dessas coisas do entendimento

31 março 2010

ninguém é quem queria ser




somos a fachada de uma coisa morta
e a vida como que a bater à nossa porta
quando formos velhos, se um dia formos velhos
quem irá querer saber quem tinha razão?
de olhos na falésia espera pelo vento
ele dá-te a direcção

ninguém é quem queria ser
eu queria ser ninguém
(...) é quem queria ser
eu queria ser ninguém

a idade é oca e não pode ser motivo
estás a ver um mundo feito um velho arquivo
eu caminho e canto pela estrada fora
e o que era mentira pode ser verdade agora
se o cifrão sustenta a química da vida
porque tens ainda medo de morrer?
faltará dinheiro
faltará cultura
faltará procura dentro do teu ser

ninguém é quem queria ser
eu queria ser ninguém
(...) é quem queria ser
eu queria ser ninguém

diz-me se ainda esperas encontrar o sentido
mesmo sendo avesso a vê-lo em ti vestido
não tens de olhar sem gosto nem de gostar sem ver
ninguém é quem queria ser...



Manuel Cruz

quem sabe




quem sabe eu nem vos quero bem
quem sabe eu nem sou ninguém
quem sabe eu nem sei quem
quem sabe eu sou quem queria ser
quem sabe eu nunca o vou saber
quem sabe eu sou bem melhor
quem sabe o medo é a minha cruz
quem sabe o medo é o meu motor
quem sabe o medo é luz
quem sabe eu não estou só a tentar
desesperadamente uma razão
para seguir ou para não parar

pois tudo se passa...
...sem eu ver

tudo se passa

sem eu ver.




Manuel Cruz

29 março 2010

heligoland







It's unfortunate that when we feel a storm
We can roll ourselves over 'cause we're uncomfortable
Oh well, the devil makes us sin
But we like it when we're spinning in his grip

Love is like a sin, my love,
For the ones that feel it the most
Look at her with her eyes like a flame
She will love you like a fly will never love you again

It's unfortunate that when we feel a storm
We can roll ourselves over when we're uncomfortable
Oh well, the devil makes us sin
But we like it when we're spinning in his grip

Love is like a sin, my love,
For the one that feels it the most
Look at her with a smile like a flame
She will love you like a fly will never love you again

25 março 2010

sabemos tão bem os factos e os actos de quem faz algo terrível ou negativo e tão pouco de quem ajuda ou protege, quem dá algo ou bastante mais que o normal (o normal para ele não o é para os outros) que estamos a apontar a forma como alguém se pode fazer notar

24 março 2010

à toa

e prestes a mudar a hora outra vez acho que me dei mal com esta hora, muito fria, molhada, tentado a escrever palavrões para dar aos meninos uma boa razão para não lerem porcarias... órgão, órfão, estêvão, vìrgülá...


porra

16 novembro 2009

querido diario

ou não tivesse mudado a hora tique, taque, tique, taque, amado, mal interpretado, desajeitado

estou mal comigo mal com quem me sinto eu. preciso de uma inspiração elevada um ego lá onde tu consegues ouvir, preciso de imaginar uma conversa contigo em que te toco. preciso de te emocionar para te sentir perto de mim. algo que ainda não te foi dito ou algo que nunca sentiste. preciso do teu olhar molhado, "uma coisa a querer passar"

não chega mostrar que estou contigo, não é o bastante, tem que ser algo mais. morrer e renascer imaculado, marmóreo, sólido para ti.


silente, transparente, ao teu lado







sei o que é o amor, sei, sei sim, sei porque sei, porque sei. porque sim, porque...

13 outubro 2009

leve, leve




flutuar uma pena

um olhar um conforto pescoço...

antecipo o olhar que adivinho mesmo ao lado



uma pena e outra um olhar (agora ou fecho os olhos ou os dou) de repente me apetece ser lua nem pensar escrever o que me ocorre uma pena não pensar, uma pena assim lá em cima a flutuar em mim


o amor não se diz o amor é nota-se sente-se vê-se flutua uma pena uma imensa pena o amor fotografa-se mas não se diz publica-se expõe-se mostra-se mas não se diz abusa-se dele não se acredita não se acredita nega-se odeia-se arrepende-se mas não se diz ama-se o amor mas não se diz 

nunca se diz uma pena 

facebook

coloquei a minha fotografia no facebook

nada de novo, nada que se evite, sinal dos tempos tive foi o cuidado de cortar a minha barriguinha da altura para parecer mais bonito...

agora tenho que descobrir a tesoura que me corte os caracóis: menos caracóis, vá lá josé, não faças batota

10 outubro 2009

salut




quando eu tento falar com anjos, quando de tão simples o discurso se torna quase desnecessário. evidente.

amontoar palavras para dizer que tenho frio, que tenho medo, que tenho medo.

destemido mas apreensivo. quando o tempo passa e passa outra vez e eu o vejo no seu caminho

o tempo

amargo de boca sonhos a não querer passar ou a empurrar, chega para lá... não te vou sequer tocar quero que me ouças quero que me abraçes sem te pedir que me toques


onde estamos e onde nos colocamos a olhar para a forma como





nos amamos

30 agosto 2009

birthday






She lives in this house over there
Has her world outside it
Scrapples in the earth with her fingers and her mouth
She's five years old

Thread worms on a string
Keeps spiders in her pocket
Collects fly wings in a jar
Scrubs horse flies
And pinches them on a line
Ohhh...

She has one friend, he lives next door
They're listenening to the weather
He knows how many freckles she's got
She scratches his beard

She's painting huge books
And glues them together
They saw a big raven
It glided down the sky
She touched it
Ohh...

Today is a birthday
They're smoking cigars
He's got a chain of flowers
And sows a bird in her knickers
Ohhh...

They're smoking cigars
They lie in the bathtub
A chain of ... flowers




A.

23 agosto 2009

05 agosto 2009

Immature




How could I be so immature ?
To think she could replace,
The missing elements in me,
How extremely lazy of me

How could I be so immature ?
To think she could replace,
The missing elements in me,
How extremely lazy of me.

How could I be so immature ?
How could I be so immature ?

04 agosto 2009

caminhas só

tu, e olhes para onde quiseres, é esse o caminho.


esse

03 agosto 2009

querido diário.

não sei se já escrevi sobre esta sensação mas se sim repito-me (como costume)

sinto que algures quando tinha uns 18 ou 19 anos parei. deixei de crescer. congelei a imagem do mundo no meu interior e assim ficou. estática, um ou outro pormenor entra mas quase tudo fica de fora. o que eu vejo no espelho, o trato com os outros, a minha forma de sentir... os meus medos. a mesma pessoa a viver realidades diversas e com os mesmos argumentos para lidar com elas.

estranho porque as coisas de facto mudam, quase tudo muda...

27 julho 2009

exposto

à vista, tanto tempo a guardar o que tenho para de repente mostrar neste impulso para tu leres, dos pés para cima o que sou...

o hábito é tão forte que aqui sentado vi um dos meninos à procura de companhia pela sala.

a questão é que os meninos não estão cá. foram passear, oficialmente passar férias. na práctica parece que quem está de férias sou eu ou quem se sente pressionado por mim.




ouvi dizer que há motores mas essa conversa não deve ser comigo porque eu não percebo nada de mecânica

23 julho 2009

copy, paste...

nem family blogs, motherblogs, nem blogs em que as pessoas transparecem felicidade perene e constante. a mim não me interessa se é verdade ou se só o fazem para se mostrar de alguma forma. a mim não me interessa porque tudo o que resulta disso é a comparação que não posso evitar. o meu filho de manhã grita, à tarde berra, atira coisas, cospe, diz asneiras, promete pontapés, faz chantagens, exige coisas. a minha filha liga-me da colónia para me dizer que "oh mãe na lefties as calças estão baratíssimas estão a dá-las praticamente compre-me dois pares de ganga tenho de ir está uma confusão aqui beijinhos". o meu emprego é uma confusão constante onde não sei nunca muito bem para onde me virar.
por isso se estão de férias num país tropical, têm tempo para ir às compras e ler, jantam em lugares fabulosos, vão à inauguração do beach club, estão apaixonados, têm criancinhas amorosas e limpas e bem comportadas que vos adoram - fixe para vocês - eu fico feliz por todas essas coisas, mas não leio. a menos que tenham uma vida minimamente equilibrada entre coisas boas muito boas seca desastres angústias desesperos alegrias alívios amizades solidão o meu interesse é nulo. isto é uma coisa minha, não liguem.



.

10 julho 2009

gripe

uma serena preocupação

uma ligeira "moinha"



espero

19 junho 2009

querido diário

sei que pouco ou nada tenho falado contigo, quase tão pouco como o que te leio
noto que ando um pouco menos enxovalhado com esta coisa que é estar comigo, os meninos aos saltos, dentes, e nem noto que me mexo com menos destreza. agora já não é ao murro, agora é sentado no sofá com uma pistola... meias rotas, pés na mesa e a pistola...

anda cá, anda...


despenteio-te

amar uma ou duas paredes...

ou três, que é o máximo que trago

uma nunca soube, como quem lambe papel.
outra sempre acreditou que eu não sentia nada por ela.
e, finalmente, a que verdadeiramente amo não quer saber de mim. acha que me quero aproveitar dela, lutar sempre para se defender como se estivesse a ser atacada pelo sentimento e fosse obrigatório defender a sua... (espero que não leia este escrito, senão...)

estou enclausurado entre a vontade que tenho e o que me pedem. não sou perfeito, nunca serei. mas será isso possível? esse ser?
mais, entre a parede de lá e a parede de cá, estamos nós e não sabemos para onde ir. sabes tu?

mais uma noite mal dormida, "recatada" faz-te à vida.


mal parida

13 maio 2009

versiculo

um dia bonito pede outros dias bonitos com o sol que se adivinha e os sorrisos, com o peixe e as febras a assar no nosso grelhador, o cheiro que promete conversas fartas, olhares cúmplices e outros sorrisos. saltos, dentes. o meu verde com o teu castanho dá...
castanho

suspiro.

espero.


como tu dizes, ainda não me redimi... ainda não deitei a toalha, ainda espero o dia. mas agora vamos rir, vamos comemorar, ser felizes, ser ainda mais porque ser mais não custa, não onera, não desespera. é só um pequeno esforço e ser feliz










feliz, como eu já não me lembro...

25 abril 2009

a rodar

sinto que de alguma forma já disse tudo o que me vai na alma
de algum modo não tenho nada a acrescentar ao que já escrevi

falta-me, confesso, um certo "feed-back" muito ou pouco importante que seja, de facto as coisas começaram por aí e quer queiramos quer não, não há autonomia nas palavras, no resto...


de resto, estou a pensar seriamente desistir. Não do blog que não me pede nada, mas de outras coisas, sabes, coisas...

06 abril 2009

vermelho

eu queria ser obsessivo em ti eu queria que tu não quisesses outro que não eu eu queria que o mundo a lua o sol não girassem senão eu eu sei que estou estou mas não sei ser sem ser



assim


vou vou-me mover vou sair e abrir a janela mas antes vou girar por este espaço em redor de ti de ti e de vós e assentando sem cair vou vou



flutuar


pairar

o sol a praia que chega aqui ao pé
verde verde assim azul sem saber sem ser



azul

18 março 2009

tenho,

tenho um dente a cair...

tenho uma purga, um lugar onde nada me faz mossa, tenho. uma caixa onde se pode viver comigo, ali

11 março 2009

à toa..

enrolado na minha garganta, metade para cá, metade para lá, uma chuva permanente

enrolado um novelo que não desata. uma emoção que não sai, não passa nem se desvia. hoje comovi-me

(o papá é o monstro das meias rotas)

já agora, da cara que pica e outros inúmeros defeitos que não me apetece descrever

(dos beijos que se exageram, colos que não fazem falta, castigos que só se prometem...)



olho para mim e não tenho mais nada que um abraço ou este beijo, estou de rastos, lua cheia, vou acordar agora

angustia

não chores, A.miga, não chores

não vale a pena. eu sei o que já passaste e sei que não há nada que te derrote se tu não deixares


não deixes


não desistas agora quando tão importante é não desistires. já passaste por bem pior e não te deixaste vencer. eu sei. eu lembro-me. eu lembro-me. eu estou aqui mas não me esqueço

05 março 2009

*

(E lá fora uma chuvinha sem peso. Um princípio não bem de frio, de desconforto.)









estou além

28 fevereiro 2009

...with a bang...

A verdade é que nunca serei uma pessoa "confiável", nunca estarei direito, nunca serei sério, jamais precavido e raramente ajuizado.
As minhas ideias e o meu dia-a-dia dependem mais do meu estado de espírito do que de mim...

Isso não me impede de sentir, pelo contrário, sou isso, o sentimento, a emoção.

Vou-me vender agora, amanhã, não por gosto na venda, não que esteja para aí virado, mas porque agora gosto mais da estabilidade do que de mim...

vou dormir com menos sossego, dormindo na mesma. Já sei que vou acordar menos cedo, criticado, mas não me importo. O que me importava já morreu. E eu vou seguindo, apagando aos poucos a luz. Treinando para me tornar frio, frio não fosse...


quero que se lixe, mais uma vez me senti indesejado, mais uma vez não consegui dormir bem, em paz. mais uma vez

falar é fácil, para mim também, dormir assim nem por isso


mais uma vez

(que se lixe, siga!)

19 fevereiro 2009

vamos

vamos avançando, passo, passo.
com o tempo aprendemos a tocar o que nos rodeia, a trocar por uma opinião menos determinada...


vamos, passo,
demora a entender a nossa idade, a nossa indisponibilidade, as novas certezas, os novos ocasos...

ainda gosto d

17 fevereiro 2009

You see faces...



Hear it in my spirit

I've seen heroin for myself
On the street so young laying wasted
Enough ain't it enough
Crippled world
I just can't bring myself to see it starting


Tell me how I fear it
I buy prejudice for my health
Is it worth so much when you taste it?
Enough there ain't enough hidden hurt
A time to sell yourself
A time for passing


Spirit

How long?

Spirit


...


Spirit

Spirit

How long?

Spirit

How long?

Spirit

13 fevereiro 2009

despido

amo os meus caracóis (que devem estar a ir para a minha cama), amo os meus sobrinhos (que me tratam como um padrinho), amo a minha mãe (que nunca pára de pensar em mim), amo o meu pai (que já morreu), amo o meu sogro (que é das pessoas mais puras que há no mundo), amo a A. (que me faz tanta companhia), amo o José Sérgio (que me diz olá com o meu pai), amo uma criança que não conheço (mas faço questão de apadrinhar), amo a minha mulher (que bem tenta não ser de ninguém), amo o mundo (que me faz sentir assim...).

com tanto amar, e sol, e lua, mar, ocaso, nascente... vou seguramente dormir mais tranquilo. hoje, tal como anteontem e no dia que o antecedeu fui ver o meu filho nadar.

já não tenho desculpas para dizer que faço o que faço por obrigação ou por caridade. faço porque gosto. e porque quero atingir um fim. quero que olhem para as minhas mãos, para a pele que se enruga e quero gostar do que sou.

12 fevereiro 2009

com'a mim

andam cheios de piolhos, se viessem do meu quintal eu não me importava. até podiam ser carraças ou abelhas, monstros com seis patas e duas pistolas.
agora piolhos... já me bastam vírus, sentenças, coisas na cabeça que eu não sei
distracções, alheamentos, preponderâncias.

não sei se é dele ou se algum "touro" o empurra

completo, complexo, está a montar um mundo onde não quer que eu chegue. nem eu nem ninguém. está a ver se fica parecido comigo, e eu tenho medo. medo de o deixar ir. medo de não o conseguir ver. medo que se sinta assim...


como eu

08 fevereiro 2009

Letter To Hermione

The hand that wrote this letter
Sweeps the pillow clean
So rest your head and
read a treasured dream
I care for no one else but you
I tear my soul to cease the pain
I think maybe you feel the same
What can we do?
I'm not quite sure what we're supposed to do
So I've been writing just for you

They say your life is going very well
They say you sparkle like a different girl
But something tells me that you hide
When all the world is warm and tired
You cry a little in the dark
Well so do I
I'm not quite sure
what you're supposed to say
But I can see it's not okay

He makes you laugh
He brings you out in style
He treats you well
And makes you up real fine
And when he's strong
He's strong for you
And when you kiss
It's something new
But did you ever call my name
Just by mistake?
I'm not quite sure what I'm supposed to do
So I'll just write some love to you



DB

04 fevereiro 2009

acho que ainda me lembro...

agora que falo nisso, acho que em 1989 foste comigo ver um jogo de futebol. já não me lembro, mas devia porque devo ter dito qualquer coisa que te incomodou. não sei se é por isso que tens algumas reservas em relação a mim...
já não me sinto um estranho na minha casa nem os meus meninos, mas sinto falta de visitas dos meus amigos que imaginei iriam preencher o espaço.
imaginei que a natural evolução do factor de correcção da moeda iria tornar o meu investimento numa coisa banal mas dou-me conta que a crise chegou e as coisas não funcionam assim...

ok, alguém irá preencher os espaços em falta. eu talvez, ou o padeiro quando eu deixar de comer...

(o cavalo do inglês)

ou nada

24 janeiro 2009

intimidade

estamos sempre tão escondidos... para quê? dá-me a tua boca, já crescemos...

daqui a nada somos velhos, quando os ensejos se tornam memórias. beija-me agora. enquanto estou bonito, beija-me, olha para mim, vou tirar o cabelo, agora...

não...

tenho medo de mim,
de falhar, de não ser o melhor, de não ser perfeito, de me repetir, sei lá...


volta e volta me recordo e tento ser o eu pequeno e não posso, estou demasiado longe desse eu que fui, e fui sendo, agora já não sou.

tão longe que já não faz sentido

não dá




tenho medo de ti.

10 janeiro 2009

não sei...

não percebo muito bem o impulso que me leva a escrever isto, mas estou preocupado. acho que a miséria no mundo nunca irá acabar e, no fundo, sinto-me aliviado por estar como estou, embora não ache que tenha fechado nenhum ciclo.

resumindo; a inflação no zimbabue foi calculada em 14 de novembro de 2008 como

89.700.000.000.000.000.000.000% por ano, qualquer coisa como 79.600.000.000% por mês...

e agora? serei demasiado violento? quanto custa uma maçã? quando? e o que é que eu tenho a ver com isso...

hoje o gigante foi observado à lupa e o anjo tentou ficar mais leve. se alguma coisa lhes acontecesse eu passava à clandestinidade, mas entretanto ajudem quem pode. vá, não custa nada.

.

.

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www.helpo.pt

02 janeiro 2009

o hipopotamo e as formigas





bombas a cair, seres que pensam que vão ser sempre olhados com simpatia, comer, dentes a mastigar comer, optimista, queixar-me do terror, do que me fazem, do que sou obrigado a fazer, como se o melhor não dependesse de mim...

investir no meu amanhã, no que eu gostaria que fosse, no meu umbigo, no que me é oferecido ou que eu roubo, na minha emoção, a emoção do mundo, como se o mundo fosse a medida da minha emoção... quanto mais penso mais parado estou.
está a chegar uma nova era de gelo, frio. congelado, quase quase como se fosse acabar, como se me fosse apagar como se um fogo me fosse derreter, guardar as minhas emoções e depois as congelar numa memória que entretanto se desintegrou e desapareceu num nada que é de onde vim, para onde vou despejando o que sou, em emoções e olhares que por lá ficam. no tempo. vazio, nada. nada. nada. nada.

nada. nada. nada. andando. andando. amando. amando. vou. vou. vudu. vudu. magia mar sangue sangue sangramos e nada!


estas formigas não pensam. fazem e não pensam. deixam-se esborrachar e não acabam, nunca se diminuem, não sabem o que é. eu não consigo tomar banho aqui. agora. agora como é que eu mergulho e me afogo?






não sei

Relentless







Unmoved by appeals for sympathy or forgiveness;
insensible to the distresses of others;
destitute of tenderness;
unrelenting;
unyielding;
unpitying; as, a prey to relentless despotism.

18 dezembro 2008

ontem




And it rained all night and washed the filth away
Down New York airconditioned drains
The click click clack of the heavy black trains
A million engines in neutral

The tick tock tick of a ticking timebomb
Fifty feet of concrete underground
One little leak becomes a lake
Says the tiny voice in my earpiece
So I give in to the rhythm
The click click clack
I'm too wasted to fight back
Tick tack goes the pendulum on the old grandfather clock

I can see you
But I can never reach you

And it rained all night and then all day
The drops were the size of your hands and face
The worms come out to see what's up
We pull the cars up from the river

It's relentless
Invisible
Indefatigable
Indisputable
Undeniable

So how come it looks so beautiful?
How come the moon falls from the sky?

I can see you
But I can never reach you

I can see you
But I can never reach you

16 dezembro 2008

desabafo

estou mais desmotivado do que nunca

o meu espelho mostra-me uma pele envelhecida, purulenta, baça.





o meu melhor amigo morreu ontem. e para mim todos os dias vai ter "ontem" para sempre

até ontem ser um vago esquecer

10 dezembro 2008

...

o gigante e o anjo

irrita-o que o anjo paire repetidamente no que idealizou e que constroi tão bem

irrita-o que o anjo sorria quando ele está irado com o seu quadrado

e, grão de pó, eu abraço o gigante enquanto penso que o que é muito para mim é pouco para ele "não te irrites, mano", vais ver que um sorriso resolve isso, isso e tudo o resto, "vais ver, mano"

o anjo paira, paira sempre, está sempre presente, "mano". 

quando olho para o gigante e para o anjo lembro a pressa que tinha que o tempo passasse, no meu caso para ser adulto, no deles para ser adulto. é diferente. uma experiencia. ainda não cresceu (o gigante) ou ainda não desceu (o anjo)

abraço mais facilmente o anjo e mais frequentemente o gigante, é capaz de ser a sina, a de ser igualmente amado mas menos facilmente abraçado (embora mais frequentemente)

parece-me que temos uma tendencia natural para nos rirmos com os anjos e levar os gigantes mais a sério, sem nos darmos conta que o estamos a magoar

09 dezembro 2008

José Sergio



morre tanta gente no mundo, porque é que tinhas que ser tu?




nunca te vi assim... calado

29 novembro 2008

blá...

sistematicamente me dizem ou falam de mim, do que corre mal, do que não me interessa de todo.

não sei se será para eu ouvir, se para mudar a forma de eu ver os meus dias, parar, sentir-me inconformado e depois ver se dá para andar em frente. dos dias em que não me apetece, dos que não são perfeitos, dos que chove

tantas figuras com que me cruzo, não sei se há espaço para mim, só eu, ser feliz é complicado, parece que tenho que pedir desculpa a alguém, perdão, estou bem, não quero comprar uma casa nova. não quero comprar uma guerra nova comigo nem com o mundo. só eu, só para mim



(flores brancas na jarra azul da minha mãe...)

sigo

04 novembro 2008

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Aisha Ibrahim Duhulow

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who's next?

31 outubro 2008

A. said... ...valeu e doeu, muito!

_________________




oh, C., eu, tu, tantos, todos, nós...míopes, cegos, perdemos o Olhar, vivemos uma espécie de cegueira assustadora.a humanidade cegou-se de afectividade, atenção, Verdade...cegou-se das coisas mais simples, valiosas e humanas, procurando-se, quase sempre, na sua própria satisfação.

...o egoísmo é como uma doença que nos leva ao desamor, ao querer ser servidos, aos ressentimentos, às mágoas...e vamos construíndo vidinhas estupidamente individualistas, aprendendo desde sempre que; quem pode Mais, chora menos.enfim...siga.


*




(the only thing more terrifying than blindness is being the only one who can see)

22 outubro 2008

como te compreendo...

As Intermitências da Morte

é quando encostas a faca da cozinha ao pescoço e pensas "vai?, não vai?"




- sorrisos, com os dentes todos (podres...)

afinal

o sossego compensa

já não existo à doze dias e ainda consigo comunicar do lugar...

( day in day out)

faz tempo que não chove no meu blog, seja por fantasia ou porque não me tenho, verdadeiramente despido.

Brinco com o som das palavras, ponho-me ao sol, seco. Afinal para quê repetir-me? A magia que quis usar já não serve como estímulo para nada, como aliás nunca serviu.

Falar, falar blá blá, no fundo desculpar o que não quero para ter o que preciso. desculpar o que tanto falo na esperança que venha.


Não vem!

12 outubro 2008

a sério

Quantas vidas posso viver?

esta, e mais quantas?

cinco?

-pai, depois do cinco vem o...?

07 outubro 2008

Ahh...

... pois, esqueci-me, fiz anos. Quarenta e um, por extenso.
Agradeço abraços embora não me apeteça dizer qual foi, exactamente, o dia.

Apertados, de preferência.


(Montes de virgulas, maiúsculas e pontos...)





***

05 outubro 2008

______________________________...

gotas de gente fragmentos vidas

gotas de chuva riachos

sorrisos

sonos

abro a boca cócegas 

abro as mãos calo-me caracóis amores

gotas de água transparente

esquivas

escorrem gotas de gente pelos meus braços

como chuva

como lágrimas

28 setembro 2008










espero um dia saber ser frágil




até já

27 setembro 2008

1+1=2

agora uma ideia nova estou feliz não vou acabar o meu mundo com os meus meninos no colo e não vou estar a olhar para o meu umbigo agora descobri que não preciso mais do que o que é conjunto e é comum para trabalhar e andar adiante descobri que gosto de ser amado que o amor também precisa de mim e que dar de mim e dar de nós é dar e afinal e embora

amor

quero dizer que a mudança custa e pode ser sempre a subir e eu não vou estar só porque tu também não queres estar só e assim só menos só um mais um dá dois e dois já não é só

um

em pouco tempo temos aventuras para contar que não fazem sentido se forem contadas como de um como de mim ou como de ti ou como de nenhum como se viessem do ar ou dos nossos desprazeres ou dos nossos desamores ou do não conseguimos ser ou ter eu tu e tu eu

temos 1+1

dois três quatro

25 setembro 2008

para fechar um ciclo...






Nightswimming deserves a quiet night.
The photograph on the dashboard, taken years ago,
Turned around backwards so the windshield shows.
Every streetlight reveals the picture in reverse.
Still, its so much clearer.
I forgot my shirt at the waters edge.
The moon is low tonight.

Nightswimming deserves a quiet night.
Im not sure all these people understand.
Its not like years ago,
The fear of getting caught,
Of recklessness and water.
They cannot see me naked.
These things, they go away,
Replaced by everyday.

Nightswimming, remembering that night.
Septembers coming soon.
Im pining for the moon.
And what if there were two
Side by side in orbit
Around the fairest sun?
That bright, tight forever drum
Could not describe nightswimming.

You, I thought I knew you.
You I cannot judge.
You, I thought you knew me,
This one laughing quietly underneath my breath.
Nightswimming.

The photograph reflects,
Every streetlight a reminder.
Nightswimming deserves a quiet night, deserves a quiet night.


REM

(dedicado ao meu amigo Reversus, à sua mana A., à nossa ilha e a um milhão de sorrisos)

21 setembro 2008

hoje acordei assim



Black flesh...
Black flesh of my own love --
Tell me, oh my eyes.
Black flesh comes into my own life,
Telling me the same...
And I believe in you,
And I believe in you,
Black flesh sees the sky and he turns inside from you,
She won't turn my back,
And I know your tears are blue...

And you know,
And your sky is feeling blue,
And your heart -- it's so cold when I'm with you,
And you feel, like no one told you to,
And your time is your side.
And you'll talk to me,
Oh don't talk to me,
Oh don't talk to me,
Don't talk to me...

And you know,
Like no one told you how,
But you know,
The King that howls has howled,
And you feel like sentimental,
But you don't care --
If I just share it
In your har-ar-ar-art har-ar-ar-ar--
Heart

Hopelessly, so hopelessly
I'm breaking through to you and me.

And you know,
Although no one told you to,
And you found out where you were going:
Where to.
And you're through with me,
But I know that you'll be back for more...

And you know,
And though no one told you so,
And you know:
Sky -- like a honey-shade of blue.
And you walk,
You walk ---- to let go-oh-oh...

We live on the outside,
Turn away, fade away,
Drop me down, but don't break me:
In your castle stay --
Au-di-ence sighs in your heart and mind,
Au-di-ence dies in your heart... and mine...
Someday Love will come:
Love is in your side walking through.
Something in your heart:
It beats like something new...

The Edge
Hahh
'M lost...
Stay, stay sad and resigned,
So stay sad, no more be sad,
Don't stay sad, no more be sad,
Don't stay sad, no more be sad...
And you know,
And though no one told you how, (told you how)
You know,
And you wipe the sweat off your white brow. (your white brow)
And you care, (care)
And though no one told, you tried,
And your heart is lift out from the side, (heart)
And the rain beats down,
And the shame keeps on beating down,
And this rain keeps on coming down,
And this sky... (is black)

Gave away some unsure one,
Keep on going, join in too brother.
Gave away some injured one,
Gave away some in dole oughta,
Gave away somebody... gave away...

You know,
And though no one told you -- sky would
And you feel like the cold bricks that you'll carry,
You'll say, "Don't you live on the other side of me!"
"Don't you leave!"
"Don't leave that part of me!"
"Then I can't feel!"
"I can't feel anymore!"
"I can't hold on!"
And don't see the flaw.
And you pick me up:
Bits and pieces
On this
Floor

04 setembro 2008

01 setembro 2008

hoje acordei assim...

escrever sobre o amor que sinto na minha vida parece desprovido de tema quando vejo no meu presente que toda a gente tem algo a criticar sobre qualquer coisa. criticar. criticar o quê?

...

cara séria, para cima e para baixo, nem sequer quadrado, linear...
os meus meninos tiveram dois meses de férias este ano e eu não, mas tive dois meses em que, por eles estarem a usufruir, colhi. estou assim, pequeno, encolhi...do

...

não digo despido, mas estou a chegar a uma idade em que a fé num Deus qualquer me parece um capricho a que não me posso dedicar. não é que eu soubesse que Deus seria esse em que acreditaria mas porque estou mais tentado a resolver os meus "se's" com outro empenho.

...

ontem fui com os meninos e o meu olhar ao jardim zoológico. não fui a fugir, foi muito bom, mesmo muito. depois fui jantar a uma esplanada na praia com parte do meu universo e a meio levantei-me, fui até à beira e caí


tenho sorte. tenho muita sorte








obrigado

21 agosto 2008

hoje acordei assim...





Dear hero imprisoned
With all the new crimes that you are perfecting
Oh, I cant help quoting you
Because everything that you said rings true
And now in my cell
(well, I followed you)
And heres a list of who I slew

Reggie kray - do you know my name ?
Oh, dont say you dont
Please say you do, (oh) I am :

The last of the famous
International playboys
The last of the famous
International playboys
And in my cell
(well, I loved you)
And every man with a job to do
Ronnie kray - do you know my face ?
Oh, dont say you dont
Please say you do, (oh) I am :

The last of the famous
International playboys
The last of the famous
International playboys

In our lifetime those who kill
The newsworld hands them stardom
And these are the ways
On which I was raised
These are the ways
On which I was raised

I never wanted to kill
I am not naturally evil
Such things I do
Just to make myself
More attractive to you
Have I failed ?

Oh...

Oh, the last of the famous
International playboys
The last of the famous



(ocarina...)

03 agosto 2008

minha

mãe

reflexo, para mim vem o

que dou sem procurar retorno de

nuvem

acaso

atenção.


se um dia acabar haverá braços maiores que o ser, para o repousar. tranquilo, como se dormisse...





é isso mesmo, mãe, segura-me

hoje acordei assim...





So you never knew love until you crossed the line of grace
And you never felt wanted till you had someone slap your face
So you never felt alive until you almost wasted away

You had to win
You couldn't just pass
The smartest ass
At the top of the class
Your flying colours
Your family tree
And all your lessons in history

Please... please... please get up off your knees...
Please... please... leave me out of this
Please

So you never knew how long you'd stoop to make that call
And you never knew what was on the ground till they made you crawl
So you never knew that the heaven you keep you stole

Your catholic blues
Your convent shoes
Your stick on tattoos
Now they're making the news
Your holy war
Your northern star
Your sermon on the mount
From the boot of your car

Please...please... please get up off your knees
Please...please... leave me out of this please

So love is hard and love is tough
But love is not what you're thinking of

September... streets capsizing...
spilling over down the drain
...shards of glass splinters like rain
But you could only feel your own pain...
october... talking getting nowhere...
November... December... remember...
are we just starting again...?

So love is big bigger than us
But love is not what you're thinking of
It's what lovers deal it's what lovers steal
You know i've found it hard to recieve
Cause you my love I could never believe

28 julho 2008

não post

não estou inspirado, não tenho nada para dizer.

os espaços das linhas que deixo estão arbitrários. não têm qualquer intenção. estou capaz de deixar alguns erros ortográficos, algumas gralhas de escrita (como costume) muitas falhas de pontuação e finalmente; nenhuma mensagem, seja a nível de conteúdo ou estético.

é assim. passou um punhado de dias desde o meu post anterior e hoje e achei que devia escrever qualquer coisa.



isto.


quando passam muitos dias em que nada acontece ou em que acontece tudo fico cinzento. o ar deixa de entrar nos pulmões e os músculos deixam de inspirar. dentro, fora... nada. não post, não mensagem, não pensamento, não emoção. nem lágrimas, nem beijos nem abraços.

portanto, quem voltar depois de nada ler vai encontrar coisa nenhuma para se entreter. não emoção. não envolvimento. nada de dores, de amores, desamores. contemplações? as cores bonitas em "true type" do ecran.

22 julho 2008

Spunky






Spunky don't like her uniform
It never fit so good
Going back to the orphanage
And the place where her garage once stood

Well it's a free-for-all
Free-for-all, free-for-all
It's a free-for-all
You and me
And if you don't like what they are telling you
You can't teach a blind man to see
Well i can see

Spunky looks good in her bright red wig
Eating chocolate chip mint ice cream
A cat named lola with a violent past
Is balled-up asleep 'cross her knees

And it's a free-for-all
Free-for-all, free-for-all
It's a free-for-all
You and me
One day the world will be ready for you
And wonder how they didn't see

Spunky knows she can save the world
In her own little way
Turning in her old uniform
'cause you know it really didn't pay

'cause it's a free-for-all
Free-for-all, free-for-all
It's a free-for-all
You and me
I'll walk through the world with your name on my tongue
And your picture etched on my screen

11 julho 2008

passo...

assim, assim, passo. eu passo

subliminar, com um tom grave e rouco. debito formas de estar. assim e assim, vais-me ouvindo e tentas corresponder. assim aprendes a ler aprendes a interiorizar, aprendes a contar, vais interiorizando, vais assimilando. e eu vou debitando, vou comprimindo, vou ocupando, vou-me impondo, sem te dares conta, sem levantar a voz. vou-te ocupando. enchendo do que eu penso em vez do que te ocorre...

trocas o amor que tens por mim e a falta que te faço pelos momentos em que te atraiçoo, em que não te ouço, em que não te mereço, em que te deixo ficar mal. vezes sem conta não entendo quem dá tudo de si pela verdade. pela sua verdade, pela verdade da vida. porque não há nada mais honesto do que a verdade. porque a verdade custa, está algures onde ainda não fomos e para onde temos medo de olhar.



a ver se não vais ser como eu

sazonal

insensível ao sorriso
quadrado
contrário a adjectivos

porque hei-de ir aí?

há fibras no nosso corpo que nos impedem de ser interiormente desagradáveis e entenda-se desagradável como agressivo sem personalizar

ser bonito, completamente bonito, educar para ser bonito. automaticamente agradável. pardo, "adulto portanto... " importava-se de ser um pouco mais alegre sem incomodar?

cristal

zen

nem notamos o mal que fazemos ao impedir de ser completamente

a felicidade é um jogo menos simples do que parece


e agora? como desfazer o passado? já sei. deixo tudo como está, afasto-me e confio no acaso

03 julho 2008

bom dia

como se esperasse que agora viesse, sorriso na boca, tu tu tu, sem dor, aqui estou...


arrumo as meias trocadas, não sei o lugar das agulhas, das facas, das tesouras, não sei. não sei picar, não sei cortar.






(o meu telhado e os pássaros)

21 junho 2008

assiduidade

todos os dias o sol nasce. mais cedo no verão ou mais tarde no inverno. todos esses dias em que o sol nasce o papá fica na cama a remelar. e eu a remelar com ele.

eco...

prometo para breve o segredo, vou começar por "dar seca" com o meu eu

(eu) eu

(eco) eu

(eu) eu

(eco) eu

(quando conseguir dar uma dentada no umbigo) que nojo! ! !

(eco) eu

acho graça ao que tanto nos atormenta. normalmente falta de dinheiro. falta de amor. nascemos assim, queridos num certo momento. mas ocorre, mais cedo ou mais tarde o desajuste. perdemos piada, temos que ter juízo, normalizados, adultos portanto...

(o segredo) ...

11 junho 2008

sem título

passinhos, pé pé pé, voltas...
sem aviso mas com uma leveza que se reconhece, um tique tique que é familiar, tanto que levanto o lençol para receber o dono de tais passos

leveza que se instala, encosta-se a mim, aquece-se aqui. no meu colo (mesmo a dormir tenho colo. tenho calor para receber, para dar...)

uma e outra vez me levanto. seguro nos meus braços te repouso. tapo-te e vou-me embora

para outra vez ouvir pé pé pé. cá estás, não resmungas, não me criticas por te retirar do calor que buscas. do meu colo. sorrisos. amor.
(papá, conta a história com voz normal, segura-me, dá-me, quero dormir forte com a imagem que me segura. quero estar tranquilo e sem medo de não te ter assim comigo)

estamos cada vez mais preocupados com o nosso prazer, com o nosso umbigo, eu eu eu, não existe outra coisa no mundo, a tentar falar com tu tu tu, mas tu só vês o teu eu...
assim vamos, tu e eu, tu a olhar para ti e eu a olhar para mim, encher a barriga de si.

Xarô, Xarô!!!

deixa andar, vou emigrar, vou emigrar para espanha, vou-me embora, para perceber que não valeu a pena fugir. o problema não é o sítio onde estou. o problema é o que faço neste sítio. vamos crescer, vou crescer. vou ser mais rápido, mais alto, mais forte, pé pé pé, até mim. até ao calor

passinhos de pés descalços.

10 junho 2008

para ti

tenho a minha cabeça debaixo da asa

estou à espera que pares de sorrir para te dizer que estou preocupado contigo, embora saiba que preferes que te diga que te amo e que és a coisa mais importante que existe para mim.

vou aproveitar o tempo que vou passar contigo na praia para dizer.


É que eu sou assim. não digo nada. deixo espaços...

vais ter que descobrir a tua vida por ti

06 junho 2008

felicidade

somos redondos, alguns. quadrados, bicudos, simples, complicados, momentos

somos

e a memória nos diz que podemos ser felizes. memória passada e memória futura

fomos, seremos

sei que inúmeras vezes são as que se queimam pontes
(construir uma nova ideia parece naturalmente simples)
para depois as refazer. mais consistentes (digo eu) menos estafadas, mais sólidas

desligo o carro, procuro a chave no bolso, abro a porta. ser feliz (penso) está dentro. olho com atenção e vejo. todos os dias olho mas nem sempre vejo


a felicidade vem de dentro

24 maio 2008

the greatest

é inevitável, sentir-me assim

bipolar



porque achei que o mundo iria cumprimentar a minha plenitude. esperei o desfile ante mim

papéis pelo ar, pó, junto os cacos e junto aos cacos o espero.

...




Once I wanted to be the greatest
No wind or waterfall could stall me
And then came the rush of the flood
Stars of night turned deep to dust

Melt me down
Into big black armour
Leave no trace of grace
Just in your honor
Lower me down
To culprit south
Make 'em wash
The space in town
For the lead and the dregs
Of my bed i've been sleepin'
Lower me down
Pin me in
Secure the grounds
For the later parade

Once I wanted to be the greatest
Two fists of solid rock
With brains that could explain
Any feeling
Lower me down
Pin me in
Secure the grounds
For the lead and the dregs of my bed
i've been sleepin'
For the later parade

Once I wanted to be the greatest
No wind or waterfall could stall me
And then came the rush of the flood
Stars of night turned deep to dust

15 maio 2008

secreto

eu e tu não nos movemos, não dançamos. sorrisos, mas não na boca


quem me vê não pode... não estou lá





o segredo é passar esta tarde, dedos contigo


dou-te o meu olhar

...

estamos





de olhos dados

02 maio 2008

Stop Making Sense




Heard of a van that is loaded with weapons
packed up and ready to go
Heard of some gravesites, out by the highway
a place where nobody knows
The sound of gunfire, off in the distance
I'm getting used to it now
Lived in a brownstone, lived in the ghetto
I've lived all over this town

This ain't no party, this ain't no disco
this ain't no fooling around
No time for dancing, or lovey dovey
I ain't got time for that now

Transmit the message, to the receiver
hope for an answer some day
I got three passports, couple of visas
don't even know my real name
High on a hillside, trucks are loading
everything's ready to roll
I sleep in the daytime, I work in the nightime
I might not ever get home

This ain't no party, this ain't no disco
this ain't no fooling around
This ain't no mudd club, or C. B. G. B.
I ain't got time for that now

Heard about Houston? Heard about Detroit?
Heard about Pittsburgh, PA?
You oughta know not to stand by the window
somebody might see you up there
I got some groceries, some peanut butter
to last a couple of days
But I ain't got no speakers
ain't got no headphones
ain't got no records to play

Why stay in college? Why go to night school?
Gonna be different this time?
Can't write a letter, can't send a postcard
I can't write nothing at all
This ain't no party, this ain't no disco
this ain't no fooling around
I'd love you hold you, I'd like to kiss you
I ain't got no time for that now

Trouble in transit, got through the roadblock
we blended in with the crowd
We got computers, we're tapping phone lines
I know that ain't allowed
We dress like students, we dress like housewives
or in a suit and a tie
I changed my hairstyle so many times now
don't know what I look like!
You make me shiver, I feel so tender
we make a pretty good team
Don't get exhausted, I'll do some driving
you ought to get you some sleep
Get you instructions, follow directions
then you should change your address
Maybe tomorrow, maybe the next day
whatever you think is best
Burned all my notebooks, what good are notebooks?
They won't help me survive
My chest is aching, burns like a furnace
the burning keeps me alive
Try to stay healthy, physical fitness
don't want to catch no disease
Try to be careful, don't take no chances
you better watch what you say
Provavelmente uma das pessoas mais preguiçosas que poderá ter o desprazer de conhecer...