Despido de preconceitos e ideias preconcebidas. Tal como a vida.

31 março 2007

27 março 2007

19 março 2007

Olá ! ! !

Para os meninos que a M. anda a aturar...






... agora vamos brincar com barquinhos de papel (obrigado masturbatrix) jogar à bola e andar de bicicleta.


Estou além...

14 março 2007

O que é isso que ferve dentro da tua pele?
Que nome tem? Que sabor dá?
Tem o cheiro do medo ou a fome do olhar?
Como é que se usa? Como é que se leva?
Pendurado na boca ou aquecido na mão?
Viaja no vento ou debaixo do chão?
É só impaciência? É insatisfação?

O que é que o aperta?
O que é que o agita?
E o que é que lhe chamo nos dias cinzentos?
E como é que o sinto nos dias relâmpago?
E como é que o limpo?
Por onde se pega? Como se esvazia?
E como é que se torce, amarfanha e esconde?
E como é que se entrega, aceita e dispensa?
Como é que se dá? Como é que se perde?
Como é que o mastigo? Como é que o vomito?

É só impaciência, é insatisfação?
Com que é que o encho nas horas vazias?
O que é que lhe faço nos tempos da raiva?
Com que é que o visto nas manhãs de pedra?
Que cara lhe ponho?
Para onde o atiro?
Que sonho lhe entrego?
Que ferida lhe lambo e que grito lhe dou?

É só impaciência ou insatisfação?
E como é que se esquece? Como é que se esquece?
Como é que se apaga?
Como é que adormece?




E com isto só vou ficar mais magra...

06 março 2007

Sobre o amor

O amor às vezes vai passear, às vezes não liga o telemóvel e não se consegue falar com ele. Está de férias numa ilha de encantos seus e está distraído.
O amor é um velhote com a pele morena do sol e do sal que fala comigo numa língua que eu não aprendi, não quer ouvir o que eu lhe digo e não liga ao que eu lhe peço.
O amor dorme enquanto eu descubro o amor e penso que o amor me descobriu a mim.
O amor é assim à duzentos anos e quer que o meu amor seja assim... com duzentos anos e eu, eu quero que o meu amor seja assim, com esses duzentos anos e não mude.
Não quero sentir que eu mudei, não quero sentir que o meu amor mudou e não quero sentir que o meu amor aumentou.
O amor é tão pequeno.
O amor é tão grande.

O amor às vezes está tão cansado...

02 março 2007

E outra vez os meninos...

Apercebi-me recentemente que aconselham os pais a deixarem os seus meninos com conhecidos seus para estimular a aquisição de outros valores que não, exclusivamente, os dos seus pais. Facilitando assim a sua evolução e auto-imagem por forma a não criar adultos que tenham dificuldade em resolver os seus problemas porque não se sentem capazes de reproduzir a imagem que construíram dos seus próprios pais.



Foda-se!




(será apropriado?)
Provavelmente uma das pessoas mais preguiçosas que poderá ter o desprazer de conhecer...