costumava vê-la sentada em sítios acima do meu chão, uma pedra (a maior), um banco de jardim cujas costas se apropriavam a um encavalitar, e atraía uma série de borboletas que a rodeavam como se precisassem dela para ser
era quase sempre assim, ela a olhar para longe, eu a fingir que não estava escondido e as borboletas
de vez em quando olhava à volta ou na minha direcção com uma ausência que me causava arrepios
fazia bolinhas de sabão na ponta da língua e soprava-as para longe
.
Despido de preconceitos e ideias preconcebidas. Tal como a vida.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
- Varanda
- Provavelmente uma das pessoas mais preguiçosas que poderá ter o desprazer de conhecer...
Sem comentários:
Enviar um comentário