Despido de preconceitos e ideias preconcebidas. Tal como a vida.

27 junho 2007

vento

l e n t o t e m p o

sai da frente, exaspero, o tempo...

falsa partida, volto atrás, o tempo. corpo de quase velho em mente adolescente. a precisar de obras, o corpo. a precisar de tempo, a mente (aos saltos, a esbracejar, como quem chama um vento) desajustada, trago comigo as almas que amo e nem assim o vento me leva. tão lento quando o quero veloz, tão veloz quando o quero lento.
dá-me mais uns anos atrás, quero visitar caras que não me conheciam antes e não me conhecem hoje. transportar-me para um tempo em que o tinha (o tempo de uma lágrima que desliza pelo rosto. não a quero apressar, quero sentir-lhe o frio que desliza. não a vou limpar, não vou fazer de conta que ela não está...)
hoje acordei com uma sensação estranha na cara. banho, gravata no espelho (rugas...) um "bom dia!" na nuca, conversas na nuca, trabalho no lado esquerdo, problemas no lado absurdo "até amanhã!" será que está a passar outro dia?



esta espera...

23 junho 2007

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não sei o que ele pensa nem sei se nos faz passar esta "chuvada" toda para ver se ainda temos em nós a inocência de chorar o amor perdido, mas pela primeira vez na vida me sinto grato por ter olhado para o meu trilho.

entre o deve e o haver, parece que se lembrou de mim e resolveu dar um pouco de sol a estes dias.

embora não acredite, deixo-lhe esta vela...




Obrigado!

19 junho 2007

a fugir em quarto crescente, a minha alma desanda, tresanda. transporto comigo o sentido da fuga...


cheiro a medo.

17 junho 2007

sem grandes delongas, reabri as caixas de comentários.




- está ali!!! olha, pisa! pisa! dá-lhe com a vassoura!



- pôça, pá!!! deixaste-a fugir...

15 junho 2007

não tenho tempo para estas merdas

Estou um bocado cansado. não estás tu também? assim eu to dissesse e não te faria diferença nenhuma.

Tenho o bolso cheio de moedas e estou farto de andar por aí, à toa...





I quit.

14 junho 2007

e aqui chove

a sério, aqui em cima do teclado.

a minha primeira namorada tinha vinte anos e eu dezasseis, deve ser por isso que ainda olho para a janela dela apesar de me ter ensinado o sexo e me ter mandado dar uma curva.
lembro-me que olhava para os olhos dela, sorria e captava qualquer coisa. ainda hoje não percebo as mulheres (a começar pela que vive comigo)

lembro-me (vou lembrar-me de outras coisas) de desabafar com um amigo que "não tenho tempo para estas merdas" com dezanove anos...
um dia, entrei numa casa de estudantes e vi um tesouro, não sei explicar mas num momento "all hell broke loose", ela não se lembra... empenhei-me em estar presente em cada momento que me era possível estar, lembro-me que já a amava antes de a amar, antes de ela me trair, antes de eu a trair a ela e antes de fazer as pazes com ela uma e outra vez.
lembro-me da primeira vez que se deformou de propósito, como combinado, para que o mundo fosse mais radiante e lembro-me da segunda vez em que se empenhou...
olho para o sacrifício e questiono-me se seria capaz. olho para o resultado e chego à conclusão que sou egoísta.

é, não contei amores de verão nem amores platónicos porque realmente só estou aqui à espera que pare de chover para me ir deitar...

12 junho 2007

onde vais?

sou frio? sou frio.
comprei uma casa à pouquíssimo tempo. um grão de areia em comparação com o tempo que tenciono viver nela.
comprei uma casa? ninguém compra uma casa, compra-se um lugar, um local, uma intenção. uma casa é onde se é feliz. uma casa na pradaria, uma casa no campo, uma casa na praia...

enquanto lavrava o quintal notei que de vez em quando caía qualquer coisa do telhado.
do meu telhado caiem pássaros. caiem como o meu filho caiu de um carrinho de supermercado, com estrondo, um som seco, um pah...


hoje peguei no meu coração e levei-o comigo a passear, quando voltei com ele para casa abri um buraco no chão com a minha picareta e atirei-o lá para dentro. depois fui buscar a minha pá e deitei-lhe para cima a terra que sobrou.
é assim que se deve tratar um coração partido. calcas com a pá e vais-te embora


(precisava que o incómodo que sinto nas costas crescesse e crescesse e ganhasse ossos e ganhasse penas e se transformasse nas minhas asas)

10 junho 2007

A frivolidade só é frívola para aqueles que não são frívolos

será que ainda há pachorra para aturar as minhas indefinições e as minhas perguntas sem resposta?
hoje peguei no meu rapagão e levei-o comigo a almoçar.
acredita se quiseres mas vesti uma roupa suja e pouco cuidada, peguei no mais velho e fui almoçar com o "povo".

lambuzou-se a comer sardinhas, lambuzou-se a comer porco e lambuzou-se a comer gelado.

como podes ver sou um pai simples, ou hoje fui...
tenho que te dar razão, o amarelo até fica bem na minha cozinha nova... estou é um bocado cansado de cavar o chão onde vamos plantar a relva e não estive nada bem no jantar da minha irmã




para onde vai o amor quando se acaba?

09 junho 2007

aqui ao lado, empresto-te as "aranhas", dou-tas, não preciso delas. preciso de um manejar calejado para mim.


ásperas... árduas... duras, preciso que tenham marcas e cicatrizes para me pedirem para falar.
preciso que me olhem para os dedos e sintam que o amor só pode ser trans... foda-se!



precisava mesmo era de emigrar. precisava que o incómodo que sinto nas costas crescesse e crescesse e ganhasse ossos e ganhasse penas e se transformasse nas minhas asas.



sei bem o que fazer com elas



ok, aceito. vou escrever à toa

08 junho 2007

ando à procura da tecla do "draft" e não a encontro





deixa, ando a escrever à toa

07 junho 2007

smashing pumpkins

a melancolia e a infinita tristeza


somos assim

estamos ao teu lado, não te falamos da tristeza do ser, não sabemos explicar...


somos invadidos por uma emoção que não nos larga...


(o tal)


estamos "aleijados" de qualquer coisa que não entendemos. queremos tantas vezes funcionar
tantas vezes a melancolia se sobrepõe.


realizamo-nos no excesso, no excesso comunicamos, excessivos na forma de falar contigo. na forma contida de ser

ser assim, sem forma, impessoal, inumano. contido

06 junho 2007

sobre a dor

peço desculpa a quem ainda lambe feridas mas falo sobre a minha dor.

peço desculpa a quem muito me ama mas a minha dor hoje fala por mim. hoje vem ao de cima e não é com esse amor que ela se cala. nada, dói-me.


quanto mais me dói mais cedo, mais olho, mais ávido do que ainda não realizei.

05 junho 2007

no fundo

patíui ta tarara iui iii iui rara rara rara if iii i i i tatat atatata iui ii iiui manana iui nanana


(devem estar quase a convidar-me outra vez para a "liberdade")



tititi iii tarara... ptptpt.....


... e assim, de uma maneira que ninguém conhece, portanto poucos ousam duvidar, me apresento, o "tal"


eia, eia, iiii pituií nananana ptshhhhhhhh (clap, clap, clap...)

04 junho 2007

vazio

para quem vier visitar o meu lugar apenas pelas palavras do post anterior gostaria de avisar que elas não foram escritas por mim (com excepção da ultima linha) foram integralmente roubadas de um comentário uns textos mais abaixo.

para quem espera que eu vá fazer comentários ou divagações ou considerações sobre a decisão dos outros remeto para textos ainda mais abaixo.

respeito acima de tudo as decisões de quem amo. para isso serve a amizade.


sobra o vazio

02 junho 2007

sobre a vaidade, a amizade, o amor, a emoção e o resto...

...enrolo o meu olhar
pelas voltas do teu rumo,
Alma Grande o "meu" José!!
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(...dá um jeitinho, encosta-te, chega-te um pouco para lá… tenho um choro a querer passar...)
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[An inch...small, fragile and it's the only thing in the world worth having.We must never lose it,or sell it,or give it away.We must never let them take it from us.].
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...e virá daí a força. a do querer, da ilusão, da certeza e incerteza, do choro e do riso, da nítidez e do blue...mais escuro.do que criamos, interrogamos... dos momentos de apáticos zeros, das dores e dos grandes prazeres que superam dias assim.

...dias em que não sei, até
que ponto, poderei alguma vez...agradecer!!(??)
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[I shall die here.Every
last inch of me...
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.wish i could...]

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i wish i could kiss you!

01 junho 2007

foi na loja do mestre andré...

que eu comprei um tamborzinho, tum tum tum um tamborzinho.
cada vez me sinto mais um tamborzinho, tum tum tum, leva na touca, cantem comigo:

tum tum tum, leva na touca, tum tum tum, aguuuenta...




está por aí um mar revolto, vou tentar pôr o blog ao sol a ver se se safa da intempérie.

o que nos vai valendo é que depois da tempestade vem a bonança. virá a tempo, virá a tempo de salvar as almas da gente.
Provavelmente uma das pessoas mais preguiçosas que poderá ter o desprazer de conhecer...