l e n t o t e m p o
sai da frente, exaspero, o tempo...
falsa partida, volto atrás, o tempo. corpo de quase velho em mente adolescente. a precisar de obras, o corpo. a precisar de tempo, a mente (aos saltos, a esbracejar, como quem chama um vento) desajustada, trago comigo as almas que amo e nem assim o vento me leva. tão lento quando o quero veloz, tão veloz quando o quero lento.
dá-me mais uns anos atrás, quero visitar caras que não me conheciam antes e não me conhecem hoje. transportar-me para um tempo em que o tinha (o tempo de uma lágrima que desliza pelo rosto. não a quero apressar, quero sentir-lhe o frio que desliza. não a vou limpar, não vou fazer de conta que ela não está...)
hoje acordei com uma sensação estranha na cara. banho, gravata no espelho (rugas...) um "bom dia!" na nuca, conversas na nuca, trabalho no lado esquerdo, problemas no lado absurdo "até amanhã!" será que está a passar outro dia?
esta espera...
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Intimidade (embora um pouco explicito)
You've got your ball You've got your chain Tied to me tight tie me up again Who's got their claws In you my friend In...
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__________________________ sabes...não deve ser assim. não há máquinas por ali.tem de existir um cuidado maior.o todo faz aquilo que somos.i...
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. Porque... . e porque... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estou
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costumava vê-la sentada em sítios acima do meu chão, uma pedra (a maior), um banco de jardim cujas costas se apropriavam a um encavalitar, e...
5 comentários:
"...mas há sempre uma candeia
há sempre alguém que semeia canções no vento que passa."
http://nnannarella.blogspot.com/2007/06/imagens-de-renato-guttuso-tommaso.html
o meu forte abraço, José.querido Jojé___________________________...
E saber-nos assim.... a cada dia que passa, um dia a mais no calendário é um dia mais perto da Morte....
... e a vida que fica sempre para trás..... a Tormenta.
enfim...
Beijos
Porra passa-se precisamente o mesmo deste lado.
abraço
(...)Em que cismas, meu bem?
Porque me calas?
Castelos doidos! Tão cedo que caíram!... Onde vamos, alheio o pensamento, De mãos dadas?
Teus olhos, que num momento
Perscrutaram nos meus, como vão tristes!
E sobre nós cai nupcial a neve,
Surda, em triunfo, pétalas, de leve, Juncando o chão, na acrópole de gelos...E floriram por engano as rosas bravas, No Inverno...e veio o vento desfolhá-las(...)
c.p.
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