Despido de preconceitos e ideias preconcebidas. Tal como a vida.

11 março 2009

à toa..

enrolado na minha garganta, metade para cá, metade para lá, uma chuva permanente

enrolado um novelo que não desata. uma emoção que não sai, não passa nem se desvia. hoje comovi-me

(o papá é o monstro das meias rotas)

já agora, da cara que pica e outros inúmeros defeitos que não me apetece descrever

(dos beijos que se exageram, colos que não fazem falta, castigos que só se prometem...)



olho para mim e não tenho mais nada que um abraço ou este beijo, estou de rastos, lua cheia, vou acordar agora

2 comentários:

A. disse...

...

o Pai sofá... dos beijos que nunca se exageram, dos colos que fazem sempre falta, dos castigos e dos picos melhores-do-mundo.
Pai José...que nunca lhes faltes, minha ave rara.





«juro que era capaz de fazer um cubo sem levantar o lápis embora a vibração da terra me fizesse cócegas no cotovelo. e enquanto desenhavas o passo eu apertava-te a mão e inventava a teoria do lápis no tornozelo. como se fosse o cotovelo.novelo do meu amor».







...tens tudo. I wish.

*

A disse...

Mais vale (acordar) tarde que nunca.



Há aqueles que nunca acordam.


(e ainda havia o fantasma das cuecas rotas :)


Beijos J.

Provavelmente uma das pessoas mais preguiçosas que poderá ter o desprazer de conhecer...