18 dezembro 2008

ontem




And it rained all night and washed the filth away
Down New York airconditioned drains
The click click clack of the heavy black trains
A million engines in neutral

The tick tock tick of a ticking timebomb
Fifty feet of concrete underground
One little leak becomes a lake
Says the tiny voice in my earpiece
So I give in to the rhythm
The click click clack
I'm too wasted to fight back
Tick tack goes the pendulum on the old grandfather clock

I can see you
But I can never reach you

And it rained all night and then all day
The drops were the size of your hands and face
The worms come out to see what's up
We pull the cars up from the river

It's relentless
Invisible
Indefatigable
Indisputable
Undeniable

So how come it looks so beautiful?
How come the moon falls from the sky?

I can see you
But I can never reach you

I can see you
But I can never reach you

16 dezembro 2008

desabafo

estou mais desmotivado do que nunca

o meu espelho mostra-me uma pele envelhecida, purulenta, baça.





o meu melhor amigo morreu ontem. e para mim todos os dias vai ter "ontem" para sempre

até ontem ser um vago esquecer

10 dezembro 2008

...

o gigante e o anjo

irrita-o que o anjo paire repetidamente no que idealizou e que constroi tão bem

irrita-o que o anjo sorria quando ele está irado com o seu quadrado

e, grão de pó, eu abraço o gigante enquanto penso que o que é muito para mim é pouco para ele "não te irrites, mano", vais ver que um sorriso resolve isso, isso e tudo o resto, "vais ver, mano"

o anjo paira, paira sempre, está sempre presente, "mano". 

quando olho para o gigante e para o anjo lembro a pressa que tinha que o tempo passasse, no meu caso para ser adulto, no deles para ser adulto. é diferente. uma experiencia. ainda não cresceu (o gigante) ou ainda não desceu (o anjo)

abraço mais facilmente o anjo e mais frequentemente o gigante, é capaz de ser a sina, a de ser igualmente amado mas menos facilmente abraçado (embora mais frequentemente)

parece-me que temos uma tendencia natural para nos rirmos com os anjos e levar os gigantes mais a sério, sem nos darmos conta que o estamos a magoar

09 dezembro 2008

29 novembro 2008

blá...

sistematicamente me dizem ou falam de mim, do que corre mal, do que não me interessa de todo.

não sei se será para eu ouvir, se para mudar a forma de eu ver os meus dias, parar, sentir-me inconformado e depois ver se dá para andar em frente. dos dias em que não me apetece, dos que não são perfeitos, dos que chove

tantas figuras com que me cruzo, não sei se há espaço para mim, só eu, ser feliz é complicado, parece que tenho que pedir desculpa a alguém, perdão, estou bem, não quero comprar uma casa nova. não quero comprar uma guerra nova comigo nem com o mundo. só eu, só para mim



(flores brancas na jarra azul da minha mãe...)

sigo

31 outubro 2008

A. said... ...valeu e doeu, muito!

_________________




oh, C., eu, tu, tantos, todos, nós...míopes, cegos, perdemos o Olhar, vivemos uma espécie de cegueira assustadora.a humanidade cegou-se de afectividade, atenção, Verdade...cegou-se das coisas mais simples, valiosas e humanas, procurando-se, quase sempre, na sua própria satisfação.

...o egoísmo é como uma doença que nos leva ao desamor, ao querer ser servidos, aos ressentimentos, às mágoas...e vamos construíndo vidinhas estupidamente individualistas, aprendendo desde sempre que; quem pode Mais, chora menos.enfim...siga.


*




(the only thing more terrifying than blindness is being the only one who can see)

22 outubro 2008

como te compreendo...

As Intermitências da Morte

é quando encostas a faca da cozinha ao pescoço e pensas "vai?, não vai?"




- sorrisos, com os dentes todos (podres...)

afinal

o sossego compensa

já não existo à doze dias e ainda consigo comunicar do lugar...

( day in day out)

faz tempo que não chove no meu blog, seja por fantasia ou porque não me tenho, verdadeiramente despido.

Brinco com o som das palavras, ponho-me ao sol, seco. Afinal para quê repetir-me? A magia que quis usar já não serve como estímulo para nada, como aliás nunca serviu.

Falar, falar blá blá, no fundo desculpar o que não quero para ter o que preciso. desculpar o que tanto falo na esperança que venha.


Não vem!

12 outubro 2008

07 outubro 2008

Ahh...

... pois, esqueci-me, fiz anos. Quarenta e um, por extenso.
Agradeço abraços embora não me apeteça dizer qual foi, exactamente, o dia.

Apertados, de preferência.


(Montes de virgulas, maiúsculas e pontos...)





***

05 outubro 2008

______________________________...

gotas de gente fragmentos vidas

gotas de chuva riachos

sorrisos

sonos

abro a boca cócegas 

abro as mãos calo-me caracóis amores

gotas de água transparente

esquivas

escorrem gotas de gente pelos meus braços

como chuva

como lágrimas

27 setembro 2008

1+1=2

agora uma ideia nova estou feliz não vou acabar o meu mundo com os meus meninos no colo e não vou estar a olhar para o meu umbigo agora descobri que não preciso mais do que o que é conjunto e é comum para trabalhar e andar adiante descobri que gosto de ser amado que o amor também precisa de mim e que dar de mim e dar de nós é dar e afinal e embora

amor

quero dizer que a mudança custa e pode ser sempre a subir e eu não vou estar só porque tu também não queres estar só e assim só menos só um mais um dá dois e dois já não é só

um

em pouco tempo temos aventuras para contar que não fazem sentido se forem contadas como de um como de mim ou como de ti ou como de nenhum como se viessem do ar ou dos nossos desprazeres ou dos nossos desamores ou do não conseguimos ser ou ter eu tu e tu eu

temos 1+1

dois três quatro

25 setembro 2008

para fechar um ciclo...






Nightswimming deserves a quiet night.
The photograph on the dashboard, taken years ago,
Turned around backwards so the windshield shows.
Every streetlight reveals the picture in reverse.
Still, its so much clearer.
I forgot my shirt at the waters edge.
The moon is low tonight.

Nightswimming deserves a quiet night.
Im not sure all these people understand.
Its not like years ago,
The fear of getting caught,
Of recklessness and water.
They cannot see me naked.
These things, they go away,
Replaced by everyday.

Nightswimming, remembering that night.
Septembers coming soon.
Im pining for the moon.
And what if there were two
Side by side in orbit
Around the fairest sun?
That bright, tight forever drum
Could not describe nightswimming.

You, I thought I knew you.
You I cannot judge.
You, I thought you knew me,
This one laughing quietly underneath my breath.
Nightswimming.

The photograph reflects,
Every streetlight a reminder.
Nightswimming deserves a quiet night, deserves a quiet night.


REM

(dedicado ao meu amigo Reversus, à sua mana A., à nossa ilha e a um milhão de sorrisos)

21 setembro 2008

hoje acordei assim



Black flesh...
Black flesh of my own love --
Tell me, oh my eyes.
Black flesh comes into my own life,
Telling me the same...
And I believe in you,
And I believe in you,
Black flesh sees the sky and he turns inside from you,
She won't turn my back,
And I know your tears are blue...

And you know,
And your sky is feeling blue,
And your heart -- it's so cold when I'm with you,
And you feel, like no one told you to,
And your time is your side.
And you'll talk to me,
Oh don't talk to me,
Oh don't talk to me,
Don't talk to me...

And you know,
Like no one told you how,
But you know,
The King that howls has howled,
And you feel like sentimental,
But you don't care --
If I just share it
In your har-ar-ar-art har-ar-ar-ar--
Heart

Hopelessly, so hopelessly
I'm breaking through to you and me.

And you know,
Although no one told you to,
And you found out where you were going:
Where to.
And you're through with me,
But I know that you'll be back for more...

And you know,
And though no one told you so,
And you know:
Sky -- like a honey-shade of blue.
And you walk,
You walk ---- to let go-oh-oh...

We live on the outside,
Turn away, fade away,
Drop me down, but don't break me:
In your castle stay --
Au-di-ence sighs in your heart and mind,
Au-di-ence dies in your heart... and mine...
Someday Love will come:
Love is in your side walking through.
Something in your heart:
It beats like something new...

The Edge
Hahh
'M lost...
Stay, stay sad and resigned,
So stay sad, no more be sad,
Don't stay sad, no more be sad,
Don't stay sad, no more be sad...
And you know,
And though no one told you how, (told you how)
You know,
And you wipe the sweat off your white brow. (your white brow)
And you care, (care)
And though no one told, you tried,
And your heart is lift out from the side, (heart)
And the rain beats down,
And the shame keeps on beating down,
And this rain keeps on coming down,
And this sky... (is black)

Gave away some unsure one,
Keep on going, join in too brother.
Gave away some injured one,
Gave away some in dole oughta,
Gave away somebody... gave away...

You know,
And though no one told you -- sky would
And you feel like the cold bricks that you'll carry,
You'll say, "Don't you live on the other side of me!"
"Don't you leave!"
"Don't leave that part of me!"
"Then I can't feel!"
"I can't feel anymore!"
"I can't hold on!"
And don't see the flaw.
And you pick me up:
Bits and pieces
On this
Floor

01 setembro 2008

hoje acordei assim...

escrever sobre o amor que sinto na minha vida parece desprovido de tema quando vejo no meu presente que toda a gente tem algo a criticar sobre qualquer coisa. criticar. criticar o quê?

...

cara séria, para cima e para baixo, nem sequer quadrado, linear...
os meus meninos tiveram dois meses de férias este ano e eu não, mas tive dois meses em que, por eles estarem a usufruir, colhi. estou assim, pequeno, encolhi...do

...

não digo despido, mas estou a chegar a uma idade em que a fé num Deus qualquer me parece um capricho a que não me posso dedicar. não é que eu soubesse que Deus seria esse em que acreditaria mas porque estou mais tentado a resolver os meus "se's" com outro empenho.

...

ontem fui com os meninos e o meu olhar ao jardim zoológico. não fui a fugir, foi muito bom, mesmo muito. depois fui jantar a uma esplanada na praia com parte do meu universo e a meio levantei-me, fui até à beira e caí


tenho sorte. tenho muita sorte








obrigado

21 agosto 2008

hoje acordei assim...





Dear hero imprisoned
With all the new crimes that you are perfecting
Oh, I cant help quoting you
Because everything that you said rings true
And now in my cell
(well, I followed you)
And heres a list of who I slew

Reggie kray - do you know my name ?
Oh, dont say you dont
Please say you do, (oh) I am :

The last of the famous
International playboys
The last of the famous
International playboys
And in my cell
(well, I loved you)
And every man with a job to do
Ronnie kray - do you know my face ?
Oh, dont say you dont
Please say you do, (oh) I am :

The last of the famous
International playboys
The last of the famous
International playboys

In our lifetime those who kill
The newsworld hands them stardom
And these are the ways
On which I was raised
These are the ways
On which I was raised

I never wanted to kill
I am not naturally evil
Such things I do
Just to make myself
More attractive to you
Have I failed ?

Oh...

Oh, the last of the famous
International playboys
The last of the famous



(ocarina...)

03 agosto 2008

minha

mãe

reflexo, para mim vem o

que dou sem procurar retorno de

nuvem

acaso

atenção.


se um dia acabar haverá braços maiores que o ser, para o repousar. tranquilo, como se dormisse...





é isso mesmo, mãe, segura-me

hoje acordei assim...





So you never knew love until you crossed the line of grace
And you never felt wanted till you had someone slap your face
So you never felt alive until you almost wasted away

You had to win
You couldn't just pass
The smartest ass
At the top of the class
Your flying colours
Your family tree
And all your lessons in history

Please... please... please get up off your knees...
Please... please... leave me out of this
Please

So you never knew how long you'd stoop to make that call
And you never knew what was on the ground till they made you crawl
So you never knew that the heaven you keep you stole

Your catholic blues
Your convent shoes
Your stick on tattoos
Now they're making the news
Your holy war
Your northern star
Your sermon on the mount
From the boot of your car

Please...please... please get up off your knees
Please...please... leave me out of this please

So love is hard and love is tough
But love is not what you're thinking of

September... streets capsizing...
spilling over down the drain
...shards of glass splinters like rain
But you could only feel your own pain...
october... talking getting nowhere...
November... December... remember...
are we just starting again...?

So love is big bigger than us
But love is not what you're thinking of
It's what lovers deal it's what lovers steal
You know i've found it hard to recieve
Cause you my love I could never believe

28 julho 2008

não post

não estou inspirado, não tenho nada para dizer.

os espaços das linhas que deixo estão arbitrários. não têm qualquer intenção. estou capaz de deixar alguns erros ortográficos, algumas gralhas de escrita (como costume) muitas falhas de pontuação e finalmente; nenhuma mensagem, seja a nível de conteúdo ou estético.

é assim. passou um punhado de dias desde o meu post anterior e hoje e achei que devia escrever qualquer coisa.



isto.


quando passam muitos dias em que nada acontece ou em que acontece tudo fico cinzento. o ar deixa de entrar nos pulmões e os músculos deixam de inspirar. dentro, fora... nada. não post, não mensagem, não pensamento, não emoção. nem lágrimas, nem beijos nem abraços.

portanto, quem voltar depois de nada ler vai encontrar coisa nenhuma para se entreter. não emoção. não envolvimento. nada de dores, de amores, desamores. contemplações? as cores bonitas em "true type" do ecran.

22 julho 2008

Spunky






Spunky don't like her uniform
It never fit so good
Going back to the orphanage
And the place where her garage once stood

Well it's a free-for-all
Free-for-all, free-for-all
It's a free-for-all
You and me
And if you don't like what they are telling you
You can't teach a blind man to see
Well i can see

Spunky looks good in her bright red wig
Eating chocolate chip mint ice cream
A cat named lola with a violent past
Is balled-up asleep 'cross her knees

And it's a free-for-all
Free-for-all, free-for-all
It's a free-for-all
You and me
One day the world will be ready for you
And wonder how they didn't see

Spunky knows she can save the world
In her own little way
Turning in her old uniform
'cause you know it really didn't pay

'cause it's a free-for-all
Free-for-all, free-for-all
It's a free-for-all
You and me
I'll walk through the world with your name on my tongue
And your picture etched on my screen

11 julho 2008

passo...

assim, assim, passo. eu passo

subliminar, com um tom grave e rouco. debito formas de estar. assim e assim, vais-me ouvindo e tentas corresponder. assim aprendes a ler aprendes a interiorizar, aprendes a contar, vais interiorizando, vais assimilando. e eu vou debitando, vou comprimindo, vou ocupando, vou-me impondo, sem te dares conta, sem levantar a voz. vou-te ocupando. enchendo do que eu penso em vez do que te ocorre...

trocas o amor que tens por mim e a falta que te faço pelos momentos em que te atraiçoo, em que não te ouço, em que não te mereço, em que te deixo ficar mal. vezes sem conta não entendo quem dá tudo de si pela verdade. pela sua verdade, pela verdade da vida. porque não há nada mais honesto do que a verdade. porque a verdade custa, está algures onde ainda não fomos e para onde temos medo de olhar.



a ver se não vais ser como eu

sazonal

insensível ao sorriso
quadrado
contrário a adjectivos

porque hei-de ir aí?

há fibras no nosso corpo que nos impedem de ser interiormente desagradáveis e entenda-se desagradável como agressivo sem personalizar

ser bonito, completamente bonito, educar para ser bonito. automaticamente agradável. pardo, "adulto portanto... " importava-se de ser um pouco mais alegre sem incomodar?

cristal

zen

nem notamos o mal que fazemos ao impedir de ser completamente

a felicidade é um jogo menos simples do que parece


e agora? como desfazer o passado? já sei. deixo tudo como está, afasto-me e confio no acaso

03 julho 2008

bom dia

como se esperasse que agora viesse, sorriso na boca, tu tu tu, sem dor, aqui estou...


arrumo as meias trocadas, não sei o lugar das agulhas, das facas, das tesouras, não sei. não sei picar, não sei cortar.






(o meu telhado e os pássaros)

21 junho 2008

assiduidade

todos os dias o sol nasce. mais cedo no verão ou mais tarde no inverno. todos esses dias em que o sol nasce o papá fica na cama a remelar. e eu a remelar com ele.

eco...

prometo para breve o segredo, vou começar por "dar seca" com o meu eu

(eu) eu

(eco) eu

(eu) eu

(eco) eu

(quando conseguir dar uma dentada no umbigo) que nojo! ! !

(eco) eu

acho graça ao que tanto nos atormenta. normalmente falta de dinheiro. falta de amor. nascemos assim, queridos num certo momento. mas ocorre, mais cedo ou mais tarde o desajuste. perdemos piada, temos que ter juízo, normalizados, adultos portanto...

(o segredo) ...

11 junho 2008

sem título

passinhos, pé pé pé, voltas...
sem aviso mas com uma leveza que se reconhece, um tique tique que é familiar, tanto que levanto o lençol para receber o dono de tais passos

leveza que se instala, encosta-se a mim, aquece-se aqui. no meu colo (mesmo a dormir tenho colo. tenho calor para receber, para dar...)

uma e outra vez me levanto. seguro nos meus braços te repouso. tapo-te e vou-me embora

para outra vez ouvir pé pé pé. cá estás, não resmungas, não me criticas por te retirar do calor que buscas. do meu colo. sorrisos. amor.
(papá, conta a história com voz normal, segura-me, dá-me, quero dormir forte com a imagem que me segura. quero estar tranquilo e sem medo de não te ter assim comigo)

estamos cada vez mais preocupados com o nosso prazer, com o nosso umbigo, eu eu eu, não existe outra coisa no mundo, a tentar falar com tu tu tu, mas tu só vês o teu eu...
assim vamos, tu e eu, tu a olhar para ti e eu a olhar para mim, encher a barriga de si.

Xarô, Xarô!!!

deixa andar, vou emigrar, vou emigrar para espanha, vou-me embora, para perceber que não valeu a pena fugir. o problema não é o sítio onde estou. o problema é o que faço neste sítio. vamos crescer, vou crescer. vou ser mais rápido, mais alto, mais forte, pé pé pé, até mim. até ao calor

passinhos de pés descalços.

10 junho 2008

para ti

tenho a minha cabeça debaixo da asa

estou à espera que pares de sorrir para te dizer que estou preocupado contigo, embora saiba que preferes que te diga que te amo e que és a coisa mais importante que existe para mim.

vou aproveitar o tempo que vou passar contigo na praia para dizer.


É que eu sou assim. não digo nada. deixo espaços...

vais ter que descobrir a tua vida por ti

06 junho 2008

felicidade

somos redondos, alguns. quadrados, bicudos, simples, complicados, momentos

somos

e a memória nos diz que podemos ser felizes. memória passada e memória futura

fomos, seremos

sei que inúmeras vezes são as que se queimam pontes
(construir uma nova ideia parece naturalmente simples)
para depois as refazer. mais consistentes (digo eu) menos estafadas, mais sólidas

desligo o carro, procuro a chave no bolso, abro a porta. ser feliz (penso) está dentro. olho com atenção e vejo. todos os dias olho mas nem sempre vejo


a felicidade vem de dentro

24 maio 2008

the greatest

é inevitável, sentir-me assim

bipolar



porque achei que o mundo iria cumprimentar a minha plenitude. esperei o desfile ante mim

papéis pelo ar, pó, junto os cacos e junto aos cacos o espero.

...




Once I wanted to be the greatest
No wind or waterfall could stall me
And then came the rush of the flood
Stars of night turned deep to dust

Melt me down
Into big black armour
Leave no trace of grace
Just in your honor
Lower me down
To culprit south
Make 'em wash
The space in town
For the lead and the dregs
Of my bed i've been sleepin'
Lower me down
Pin me in
Secure the grounds
For the later parade

Once I wanted to be the greatest
Two fists of solid rock
With brains that could explain
Any feeling
Lower me down
Pin me in
Secure the grounds
For the lead and the dregs of my bed
i've been sleepin'
For the later parade

Once I wanted to be the greatest
No wind or waterfall could stall me
And then came the rush of the flood
Stars of night turned deep to dust

15 maio 2008

secreto

eu e tu não nos movemos, não dançamos. sorrisos, mas não na boca


quem me vê não pode... não estou lá





o segredo é passar esta tarde, dedos contigo


dou-te o meu olhar

...

estamos





de olhos dados

02 maio 2008

Stop Making Sense




Heard of a van that is loaded with weapons
packed up and ready to go
Heard of some gravesites, out by the highway
a place where nobody knows
The sound of gunfire, off in the distance
I'm getting used to it now
Lived in a brownstone, lived in the ghetto
I've lived all over this town

This ain't no party, this ain't no disco
this ain't no fooling around
No time for dancing, or lovey dovey
I ain't got time for that now

Transmit the message, to the receiver
hope for an answer some day
I got three passports, couple of visas
don't even know my real name
High on a hillside, trucks are loading
everything's ready to roll
I sleep in the daytime, I work in the nightime
I might not ever get home

This ain't no party, this ain't no disco
this ain't no fooling around
This ain't no mudd club, or C. B. G. B.
I ain't got time for that now

Heard about Houston? Heard about Detroit?
Heard about Pittsburgh, PA?
You oughta know not to stand by the window
somebody might see you up there
I got some groceries, some peanut butter
to last a couple of days
But I ain't got no speakers
ain't got no headphones
ain't got no records to play

Why stay in college? Why go to night school?
Gonna be different this time?
Can't write a letter, can't send a postcard
I can't write nothing at all
This ain't no party, this ain't no disco
this ain't no fooling around
I'd love you hold you, I'd like to kiss you
I ain't got no time for that now

Trouble in transit, got through the roadblock
we blended in with the crowd
We got computers, we're tapping phone lines
I know that ain't allowed
We dress like students, we dress like housewives
or in a suit and a tie
I changed my hairstyle so many times now
don't know what I look like!
You make me shiver, I feel so tender
we make a pretty good team
Don't get exhausted, I'll do some driving
you ought to get you some sleep
Get you instructions, follow directions
then you should change your address
Maybe tomorrow, maybe the next day
whatever you think is best
Burned all my notebooks, what good are notebooks?
They won't help me survive
My chest is aching, burns like a furnace
the burning keeps me alive
Try to stay healthy, physical fitness
don't want to catch no disease
Try to be careful, don't take no chances
you better watch what you say

o apóstrofe era só para dar espaço à maçã

eu retiro o conhecimento
eu retiro a delicadeza
eu retiro o ritual
eu rendo-me à doçura


eu retiro as crianças
eu retiro a cerimónia
eu retiro as minhas ofertas
e eu retiro o que representas para mim




danço...




(David Byrne)

Well! How did I get here???

25 abril 2008

Sou Livre ! ! !

.
.
.












bandeira para cá, bandeira para lá...
não fazemos muito mais do que isso, corremos a bandeira para cá e para lá, passa, olhamos o comboio, passa para cá e passa para lá

está na bandeira, a nossa liberdade, agitamos com força, agitar a bandeira para lá, o vento para cá, para nós, como se a bandeira fosse o nosso tempo, como se fosse um dia...

16 abril 2008

escrever um poema

não tenho tido muitos motivos que me levem a estar deprimido daí que escrever um poema me parece um objectivo relativamente fácil de atingir. a bem do meu blog, até porque blog que é blog terá que ter o escrito de um poema.

vou tentar, não prometo um soneto porque o camões já foi dormir.


passo,


sssssss


(deixo espaços entre os versos para entender que já estou dentro do poema)


passo, pé,


(atenção que passei do movimento ao objecto, se isto não é um poema...)


passo, pé, apóstrofe,

(c'um caneco, isto agora até a mim me deixou a pensar...)


fui buscar a camera de video e estive a filmar a mãe dos meus meninos a contar uma história longa que os deixaria a dormir ou pelo menos com uma vontade enorme de ir para a cama, a coisa não funcionou como eu estava à espera. digamos que não funcionou de todo... agora como é que se espera que eu escreva um poema, quando até aqui em casa é básico.

passo, pé, apóstrofe, maçã,

este pequenito é demasiado absorvente para ser ignorado, ou penteado, ou domesticado, ou o que quer que seja. cortar o cabelo só o faz ficar mais parecido com césar ou outro calígula qualquer, com os dentes de fora, mais perverso do que eu.

passo, pé, apóstrofe, maçã, tempo,

uma vez que ainda não acabei de escrever o meu poema nem o tenciono fazer, posso fazer uma pausa para os ir olhar a dormir

passo, pé, apóstrofe, maçã, tempo, sol, luz, movimento,

dito assim, parece que contemplei uma religião qualquer só por ter visto dois caracóis enrolados no seu sono, vejamos,

o meu poema é simples, o pescoço vai desde o ombro até ao cabelo, as duas rodas de trás do meu carro já caíram e a minha casa tem melros no quintal.

(o apóstrofe era só para dar espaço à maçã)

11 abril 2008

****-**

não sendo um cão exposto nem transparente tenho dias em que me apetece mandar tudo isto..
vou-me aprender vou perceber porque não me percebo

veja as caras que se cruzam comigo e imagino o que pensam...

esta é a minha tónica.






não consigo abraçar uma ideia, não sei ser crédulo, ainda não aderi


sou cego ! ! ! !

31 março 2008

spiral downwards

hesitante entre este vídeo e outro optei por este por ser mais transparente







I don't want to be shy
Can't stand it anymore
I just want to say 'Hi'
To the one I love
Cherry blossom girl

I feel sick all day long
From not being with you
I just want to go out
Ever night for a while
Cherry blossom girl

Tell me why can't it be true

I never talk to you
People say that I should
I can pray everyday
For the moment to come
Cherry blossom girl

I just want to be sure
When I will come to you
When the time will be gone
You will be by my side
Cherry Blossom Girl

Tell me why can't it be true

I'll never love again
Can I say that to you
Will you run away
If I try to be true
Cherry blossom girl

Cherry blossom girl
I'll always be there for you
That means no time to waste
Whenever there's a chance
Cherry blossom girl

Tell me why can't it be true


38:45

19 março 2008




Dig if you will the picture
Of you and I engaged in a kiss
The sweat of your body covers me
Can you my darling
Can you picture this?

Dream if you can a courtyard
An ocean of violets in bloom
Animals strike curious poses
They feel the heat
The heat between me and you

How can you just leave me standing?
Alone in a world thats so cold? (so cold)
Maybe Im just 2 demanding
Maybe Im just like my father 2 bold
Maybe youre just like my mother
Shes never satisfied (shes never satisfied)
Why do we scream at each other
This is what it sounds like
When doves cry

Touch if you will my stomach
Feel how it trembles inside
Youve got the butterflies all tied up
Dont make me chase you
Even doves have pride

How can you just leave me standing?
Alone in a world so cold? (world so cold)
Maybe Im just 2 demanding
Maybe Im just like my father 2 bold
Maybe youre just like my mother
Shes never satisfied (shes never satisfied)
Why do we scream at each other
This is what it sounds like
When doves cry

How can you just leave me standing?
Alone in a world thats so cold? (a world thats so cold)
Maybe Im just 2 demanding (maybe, maybe Im like my father)
Maybe Im just like my father 2 bold (ya know hes 2 bold)
Maybe youre just like my mother (maybe youre just like my mother)
Shes never satisfied (shes never, never satisfied)
Why do we scream at each other (why do we scream, why)
This is what it sounds like

When doves cry
When doves cry (doves cry, doves cry)
When doves cry (doves cry, doves cry)

Dont cry (dont cry)

When doves cry
When doves cry
When doves cry

When doves cry (doves cry, doves cry, doves cry
Dont cry
Darling dont cry
Dont cry
Dont cry
Dont dont cry

14 março 2008

real men




badadeia badadia badadabom bom bom, e quando começo a questionar o meu estado mental por quem sofre, será por mim? serei eu? bebo demais? penso demais? tóxico, eu?
bararaum... aos trambolhões pela escada abaixo, bararaum... recluso entre a opinião tradicional e a "inovadora", sem saber se o que farei está acertado, agora que estar acertado é muito mais que isso.
como posso dizer no escuro que sim? quando de repente o mundo parece saber mais do que eu sobre o grande mal e para onde ir...
ok, troca comigo e fica aí. tu resolves e eu resolvo. não quero que resolvas os meus porque os meus estão no meu abraço. pensa que estás sem roupa e que opinam sobre a tua nudez. resolves ou...
o truque é crescer. apagar aquilo que fazes sem acreditar e que não é amor, trocas pelo dito e refazes o dia. a culpa é de quem? a culpa está onde? a culpa existe?

vou apanhar chuva por aí.

o meu barco já não voa e talvez isso seja pouco atraente. não me apetece, voar baixinho agora, só de carro.
qualquer dia vou ser proibido, como o meu fumo...
está por aí um agente a ser formado sabe-se lá onde para me impedir. para me acompanhar e depois me mandar parar. ele já sabe quem eu sou, já lhe foi mostrado o "elemento", só ainda não decidiu se é para ligar as luzes ou para me entregar discretamente ás autoridades "karma police" tratem do assunto...

no fundo acredito que o futuro pertence a quem o imagina.


(nem sempre tenho sentimentos elevados, por isso...)

11 março 2008

frio?




Llorando
De cara a la pared
Se para la ciudad
Llorando
Y no hay más,
Muero quizás
Ha! Dónde estás

Soñando
De cara a la pared
Se quema la ciudad

Soñando
Sin respirar
Te quiero amor
Te quiero amor

Rezando
De cara a la pared
Se hunde la ciudad

Rezando
Santa María
Santa María
Santa María

Muriendo


obrigar-me a escrever, maldade, agora que eu ia para a cama ler o colombo e planear o próximo assalto à américa com os meus meninos...
decidir se os dinossauros acabaram mesmo com um meteorito ou se andam escondidos, se a epylepsia (combinado, porque o paciente também tem opinião) é um mal ou um bem...
ora posto isto e porque o futuro é de quem o imagina e porque os problemas do cérebro só existem para quem tem muito, vou dormir. quem gosta de cantar que cante.

05 março 2008

Stabat Mater

(reescrito)

De pé estava a mãe...
junto à cruz...
em que suspenso estava o filho.

Cristo é uma metáfora. A Metáfora. é a dor e o sofrimento, é a simplicidade e o amor, é a injustiça, é a angústia...
é a angústia de quem observa, impotente, a degeneração da beleza
é a angústia.








i jumped in the river and what did I see?
black-eyed angels swimming with me
a moon full of stars and astral cars
all the figures i used to see
all my lovers were there with me
all my past and futures
and we all went to heaven in a little row boat

there was nothing to fear and nothing to doubt

i jumped in to the river
black-eyed angels swimming with me
a moon full of stars and astral cars
all the figures i used to see
all my lovers were there with me
all my past and futures
and we all went to heaven in a little row boat

there was nothing to fear and nothing to doubt
there was nothing to fear and nothing to doubt
there was nothing to fear and nothing to doubt
there was nothing to fear and nothing to doubt



a capitulação do eu

29 fevereiro 2008

...

ou como reagir positivamente a uma adversidade...




That there
That's not me
I go
Where I please
I walk through walls
I float down the Liffey
I'm not here
This isn't happening
I'm not here
I'm not here

In a little while
I'll be gone
The moment's already passed
Yeah it's gone
And I'm not here
This isn't happening
I'm not here
I'm not here

Strobe lights and blown speakers
Fireworks and hurricanes
I'm not here
This isn't happening
I'm not here
I'm not here


;)

22 fevereiro 2008

surfing on a rocket...

é uma charada, agora que tenho o meu filho com epilepsia rolandica, como se isso me fosse fazer mais feliz, tenho a casa inundada para afundar o meu tempo e a energia que sobra da estupidez no meu trabalho.

e agora? os meus amores não me vão levar a mal se eu emigrar para longe, sabe-se lá onde, saber onde vamos estar amanhã é um pressuposto do que não se move.

agora vou estar à beira do que não compreendo mas mesmo assim me motiva.





Today love finds off little
You see your singing is so vague
His joined her love so little
Don't care if you're fickle, oh that I find

So many stars take care of me
Take care of those they love
My love has done right

Love me so, love little
So you see now the sun is out
Love will accieve no ends
I can't be fickle, oh that I find

So many stars take care of me
Take care of those they love
Our love has done right
They know where they like it
All of love flow 'round of me
Strain and love me

Don't care if you're fickle, oh that I find (x4)

They know whether I come
(We flow and we fall)
I love for mine
(We fall down)
Strain and love me
(These stars that love)
So many stars take care of me
(We flow and we flow)
All of love flow 'round me
(Our love comes down)
Our love comes down
(These stars I love)
They know whether I come
(We flow and we fall)
Full of love fall down
(Our love comes down)
Strain and love me

20 fevereiro 2008

teia

está e tolda-me a visão, incomoda...
estico os dedos e tento desviar mas cola-se. é tão frágil e tão consistente, não consigo destruir, não desaparece. pega-se às pestanas.



o próximo que... que virem com as mãos na cara, a pontapear sem nexo, tratem-no bem...

18 fevereiro 2008

... ou como resolver problemas.

problema.
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. solução

melhor dizendo, não há solução que não precise de um problema

17 fevereiro 2008

desconstrução

(Conto-vos também que nas Costas daquele Paraiso,vimos passar um lindo e "espadaúdo" rapagão...

...coisa mais doce não podemos esperar.Faz os dias serem aquilo que deveriam sempre ser
...naturalmente sinceros.Puros.
Luminosos.
...um charme assim,é próprio,
muito próprio...)



"doença que provoca repentina convulsão ou perda de consciência"



para ti nada me falta, por ti seremos mais nós, mais íntimos, pegar numa rede do espaço, capturar planetas e construir uma torre imensa. um farol com uma luz que há-de chegar até nós e vamo-nos rir com ela, aquecer.
quanto eu me sentir menos bem dou-te o teu abraço e quando tu não estiveres eu vou-te buscar para lá do teu medo.
na gruta funda onde estiveres eu faço-te companhia, sentado ao teu lado, à espera que te queiras vir embora eu venho contigo.

sei que vais ter medo e sei que não vais perceber. saber é assim...

14 fevereiro 2008

em construção...

agora é que me é mesmo indeferente.
a minha vida está em reconstrução, nada do planeamento descambou assim tanto que não possa ser remediado. portanto posso voltar a falar do que me apetecer sem medo de ser inconsistente. eu com as minhas dores, eu com os meus desencontros, eu com os meus eu's, as minhas paixões, os meus CD's, eu, eu, eu... a fórmula é simples, eu falo de mim e quem estiver com pachorra que me ature.

para ser mesmo verdade o nome das minhas confidências tenho que começar pelo chapéu. ok, tiro da cabeça e sai a voar... tenho 40 anos, orfão recente e desajustado. um desajuste suave, comparando com o ciume que tenho da mãe dos meus meninos, até porque ninguém se oferece para me curar, intimido... (foi a camisola...)

metade do que foi a família fica na casa de onde se saiu, nem que seja metade de mim e metade da outra metade. é quase um que fica lá a acenar para o outro. (o cinto...)
- vamos começar a arrumar esta casa de cima para baixo.
um sentimento de não posse no lugar onde se vive. (uma bota...) o jardim idealizado cheio de ervas daninhas. a relva não cresce nem erva cresce na relva, a oliveira estática a olhar para a casa (outra bota...) nem para cima nem para baixo. corto-te? não te corto? (o pudor impede-me de dizer que as peúgas foram com as botas...)

(agora já sem as calças) no quarto o cansaço dorme rabo com rabo, á espera de ou do que lhe faça frente. cada vez mais "quem me protege" cada dia mais um dia, o pescoço agarrado à cabeça, cada dia menos destapado...

Talvez agora me possa olhar no corpo e entregar o que tenho ao que me espera. é mesmo assim, o tempo que passa, passa. já não é meu e já não o quero.

08 fevereiro 2008

tapa, tapa...

valerá mesmo a pena estar num estado expectante, continuando a insistir no mesmo ponto, que não quero, que não queremos. trazer a mágoa debaixo da pele, que não esquecemos. com o mundo desajustado ao que o mundo vai criando para si.
já chega de ocaso, levantar o sol com as mãos e segurar o brilho como se fosse um outro que o apagasse.
vamos, pouco a pouco enfeitando a luz dos nossos dias. a medo, à espera que alguma razão nos envie de volta para onde não queremos ir, onde nos encolhemos em vez de segurar a bandeira, estou sentado. com razões pequenas vou-me apoucando. assim não. assim pouco serei, pouco verei e ainda menos sol.
tanto que depende de mim, tantas viagens no papel, tantos dias a ver os dias... passar! quantas vezes poderia mudar os dias que passam? quantos são ou foram os dias passados? e...?
onde vou encaixar os meus dias com a minha vontade? fechar os olhos, abrir a boca e depois virar, ..., de dentro para fora...

29 janeiro 2008

just beautiful

tenho alguma coisa a dizer? é que se torna difícil escrever quando pouco ou nada tenho a comunicar com quem quer que seja.
"conheço um gajo que se fechou dentro dele"

sou eu...

os meus ensejos vão em direcções opostas, um com a mãe, outro comigo. bem tento corrê-lo mas não dá, ele não quer.
anteontem tive um dos dias mais intensos desde que deixei de ter dias intensos ;) a minha religião continua à procura de um "quê", a arte ainda não descobriu um novo Rimbaud, à conversa... tu sabes.
entretanto, de um lado me vem reconhecimento e quanto a isso, muito, muito e muito agradecido. (a modéstia não é para aqui chamada mas sempre achei os meus post's uma bela treta)







As "regras":
1- Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considerem serem bons, entende-se como bom os blogs que costuma visitar regularmente e onde deixa comentários;
2 - Só e somente se recebeu o 'É um blog muito bom sim senhor/a', deve escrever um post incluindo: a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog; a tag do prémio; as regras; e a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio;
3 - Deve exibir orgulhosamente a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele.

pois...

http://psy-is-chic.blogspot.com/
http://afabricadojoao.blogspot.com/
http://meinem-lied.blogspot.com/
http://conto-de-fuga.blogspot.com/
http://vitorespadinha.blogspot.com/
http://bookofsorrow.blogspot.com/
http://sobre-o-nada.blogspot.com/

não tendo um arco-íris para oferecer gostaria de lembrar a quem me lê que as pancadas nos dão força e nos enriquecem. vai!



I'm a rabbit in your headlights
Scared of the spotlight
You don't come to visit
I'm stuck in this bed

Thin rubber gloves
She laughs when she's crying
She cries when she's laughing

Fat bloody fingers are sucking your soul away...
(Away....away....away....)

I'm a rabbit in your headlights
Christian suburbanite
Washed down the toilet
Money to burn

Fat bloody fingers are sucking your soul away...

...

White worms on the underground
Caught between stations
Butterfingers
I'm losing my patience

I'm a rabbit in your headlights
Christian suburbanite
You got money to burn....

Fat bloody fingers are sucking your soul away.....
Away, away, away,
Away, away, away.


(Love. love...despido...)

17 janeiro 2008

ava adore

hoje estive a olhar para os mapas de África, a recordar o meu passado e não consegui localizar o sítio exacto onde fui feliz. remoendo, repisando, sinceramente, não me lembro.


e agora?

06 janeiro 2008

a rotura

a rotura acontece quando uma das partes sente que não há mais motivos para continuar a investir o seu tempo em algo que já não acredita. é, no fundo uma questão de fé, de crer, quando a parte sente que tem mais a perder do que quer que seja.
fica sempre mágoa até porque a verdade raramente é dita ou se for, nunca é aceite ou não fosse uma rotura.
pena é que quando ocorre não é pacifica ou se pensarmos não poderia ser porque então não seria uma rotura, seria um pacifico processo de construção. repara que também sei fazer "essa coisa" de agredir quando as coisas não correm bem, não estou é para aí virado, seja porque a vida me correu bem ou porque quero que corra.


eu também vim do zero, para o zero vou, não tenho nada a perder...


(estou a tentar que isto reflicta o meu estado de espírito...)

Intimidade (embora um pouco explicito)

You've got your ball  You've got your chain  Tied to me tight tie me up again  Who's got their claws  In you my friend  In...