19 março 2007

Olá ! ! !

Para os meninos que a M. anda a aturar...






... agora vamos brincar com barquinhos de papel (obrigado masturbatrix) jogar à bola e andar de bicicleta.


Estou além...

14 março 2007

O que é isso que ferve dentro da tua pele?
Que nome tem? Que sabor dá?
Tem o cheiro do medo ou a fome do olhar?
Como é que se usa? Como é que se leva?
Pendurado na boca ou aquecido na mão?
Viaja no vento ou debaixo do chão?
É só impaciência? É insatisfação?

O que é que o aperta?
O que é que o agita?
E o que é que lhe chamo nos dias cinzentos?
E como é que o sinto nos dias relâmpago?
E como é que o limpo?
Por onde se pega? Como se esvazia?
E como é que se torce, amarfanha e esconde?
E como é que se entrega, aceita e dispensa?
Como é que se dá? Como é que se perde?
Como é que o mastigo? Como é que o vomito?

É só impaciência, é insatisfação?
Com que é que o encho nas horas vazias?
O que é que lhe faço nos tempos da raiva?
Com que é que o visto nas manhãs de pedra?
Que cara lhe ponho?
Para onde o atiro?
Que sonho lhe entrego?
Que ferida lhe lambo e que grito lhe dou?

É só impaciência ou insatisfação?
E como é que se esquece? Como é que se esquece?
Como é que se apaga?
Como é que adormece?




E com isto só vou ficar mais magra...

06 março 2007

Sobre o amor

O amor às vezes vai passear, às vezes não liga o telemóvel e não se consegue falar com ele. Está de férias numa ilha de encantos seus e está distraído.
O amor é um velhote com a pele morena do sol e do sal que fala comigo numa língua que eu não aprendi, não quer ouvir o que eu lhe digo e não liga ao que eu lhe peço.
O amor dorme enquanto eu descubro o amor e penso que o amor me descobriu a mim.
O amor é assim à duzentos anos e quer que o meu amor seja assim... com duzentos anos e eu, eu quero que o meu amor seja assim, com esses duzentos anos e não mude.
Não quero sentir que eu mudei, não quero sentir que o meu amor mudou e não quero sentir que o meu amor aumentou.
O amor é tão pequeno.
O amor é tão grande.

O amor às vezes está tão cansado...

02 março 2007

E outra vez os meninos...

Apercebi-me recentemente que aconselham os pais a deixarem os seus meninos com conhecidos seus para estimular a aquisição de outros valores que não, exclusivamente, os dos seus pais. Facilitando assim a sua evolução e auto-imagem por forma a não criar adultos que tenham dificuldade em resolver os seus problemas porque não se sentem capazes de reproduzir a imagem que construíram dos seus próprios pais.



Foda-se!




(será apropriado?)

Intimidade (embora um pouco explicito)

You've got your ball  You've got your chain  Tied to me tight tie me up again  Who's got their claws  In you my friend  In...