Os meus dedos na tua testa, os meus dedos na tua face, os meus dedos no teu pescoço.
estico as pernas e os braços e enrosco-me em ti. dou-te o meu corpo, o meu calor. canto-te o meu eu e a minha vida. sinto o teu respirar e o teu calor. passo o meu (a)braço por debaixo da tua nuca e encosto a minha perna nas tuas costas. agora estou só a ouvir-te respirar, sinto-te descontrair, mole, cada vez mais mole, agora sinto que te amo e acompanho o teu adormecer, respiro, respiro, não posso deixar de respirar mas posso acompanhar o teu com o meu.
(o tempo não está a meu favor, eu só quero amar-te, não posso fazer hoje muito mais do que isso, mas sei que amanhã não vais respirar comigo)
deito-te, estico-te, tapo-te, ponho as minhas mãos sobre o teu peito e penso em calor...
como numa estranha dança levanto as mãos no ar e recolho-me.
respiro
Despido de preconceitos e ideias preconcebidas. Tal como a vida.
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- Varanda
- Provavelmente uma das pessoas mais preguiçosas que poderá ter o desprazer de conhecer...
2 comentários:
amanhã sim... talvez exista um amanhã.
mas hoje... HOJE... respira-se...
A Estética do Negro, talvez, talvez...
Importante é o que vestimos ou despimos por dentro. Aqui palavras, só e tanto!
Bom fim de semana!
Tu e o Pedro Paixão. Parecidos.
:)
abraço
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