aprendi a ser pequeno...
despido...
. vi um documentário sobre as privações na coreia do norte onde uma criança comia lixo numa rua de lama sob o olhar indiferente de quem passava e de quem estava, acreditei, desse documentário que nos talhos vendem carne humana. o autor do documentário tentou emigrar para a china!!! para conseguir uma vida melhor!!! parece que foi morto por guardas chineses...
. tenho no meu computador o vídeo de um jornalista americano no afeganistão a ser decapitado com uma faca de caça.
. tenho no meu telemóvel vídeos do que fizeram a uma mulher no iraque porque namorava com um rapaz de outro credo. ela chamava-se dua khalil aswad e foi morta na rua, no meio de uma turba de anormais. foi morta com pontapés no corpo, com pancadas na cabeça, com dor, solidão e com uma selvajaria indiscritível.
este é o mundo onde vivo. isto é o que tenho para deixar aos meus. não posso deixar de relativizar as minhas dores, estou aqui, a olhar para ti e a pensar: e se...
eu faço o culto do respeito. faço o culto do amor. tenho que investir no melhor, tenho que ser superior ao sofrimento.
Bhutto
29 dezembro 2007
27 dezembro 2007
aprendi a ser pequeno
tinha pensado uma ou duas coisas para deixar aqui mas não anotei e perdi.
estou um pouco frustrado mas, entretanto...
estou um pouco frustrado mas, entretanto...
aprendi um sorriso novo
while you are away
my heart comes undone
slowly unravels
in a ball of yarn
the devil collects it
with a grin
our love
in a ball of yarn
he'll never return it
so when you come back
we'll have to make new love
my heart comes undone
slowly unravels
in a ball of yarn
the devil collects it
with a grin
our love
in a ball of yarn
he'll never return it
so when you come back
we'll have to make new love
12 dezembro 2007
Imóvel, inconformado...
às voltas e voltas, acabo sempre no mesmo sítio, aqui, aqui, aqui... aqui estou, aqui vou ficar, enrolado no espelho, aqui, sem pensar em nada...
estou no ponto em que olho para a minha gordura e não me parece incómoda, prostrando, prostrando, olhar baço a respirar o cansaço.
Não caias aqui, está comigo um ente que se enrola no pescoço e me impede de gritar, balofo, abóbora... está frio!!!
(tretas...)
sonhei que o meu anjo definhava nos meus braços, sonhei que um abutre pairava no seu céu e o levava, sonhei a morte do meu canto, sonhei o dia em que ele se apagava.
estou no ponto em que olho para a minha gordura e não me parece incómoda, prostrando, prostrando, olhar baço a respirar o cansaço.
Não caias aqui, está comigo um ente que se enrola no pescoço e me impede de gritar, balofo, abóbora... está frio!!!
(tretas...)
sonhei que o meu anjo definhava nos meus braços, sonhei que um abutre pairava no seu céu e o levava, sonhei a morte do meu canto, sonhei o dia em que ele se apagava.
08 dezembro 2007
Sobre a luz...
e sobre o tempo.
Já consigo olhar desempoeirado para trás e recordar as várias tonalidades e intensidades da luz que me ilumina. Agora que cumpro metade da minha vida com a partilha do tempo e da luz de outra vida sei que daqui para a frente passei mais tempo contigo do que comigo. É esta a luz que trago comigo. Esta. Por mais voltas que o tempo dê ou que eu me queira sentir bem ou mal, o facto é simples: Foi esta a luz que me iluminou e foi este o farol que eu segui. Simples. Se perdi ou ganhei com a minha opção ou se outras ocasiões me passaram ao lado é matéria que me levaria uma vida inteira a ponderar. E por isso não me preocupa, não tenho tempo para tanto :)
A realidade é simples, faz agora vinte anos estava no céu e ainda lá estou. É este o meu projecto e sou muito bem sucedido nele, até porque foi para ele que eu apontei a minha luz. A nossa vida é o que fazemos dela e quando tomei decisões queimei pontes, não pude voltar para o meu conforto. Simples, é simples, olha ali para cima, ao lado daquela estrela, estás a ver? Sou eu, estou-me a rir. E se não virares a tua luz para os sapatos vais perceber que estás ali, um pouco mais ao lado a dizer olá para ti. É tudo uma questão de para onde apontas a tua lanterna.
Já consigo olhar desempoeirado para trás e recordar as várias tonalidades e intensidades da luz que me ilumina. Agora que cumpro metade da minha vida com a partilha do tempo e da luz de outra vida sei que daqui para a frente passei mais tempo contigo do que comigo. É esta a luz que trago comigo. Esta. Por mais voltas que o tempo dê ou que eu me queira sentir bem ou mal, o facto é simples: Foi esta a luz que me iluminou e foi este o farol que eu segui. Simples. Se perdi ou ganhei com a minha opção ou se outras ocasiões me passaram ao lado é matéria que me levaria uma vida inteira a ponderar. E por isso não me preocupa, não tenho tempo para tanto :)
A realidade é simples, faz agora vinte anos estava no céu e ainda lá estou. É este o meu projecto e sou muito bem sucedido nele, até porque foi para ele que eu apontei a minha luz. A nossa vida é o que fazemos dela e quando tomei decisões queimei pontes, não pude voltar para o meu conforto. Simples, é simples, olha ali para cima, ao lado daquela estrela, estás a ver? Sou eu, estou-me a rir. E se não virares a tua luz para os sapatos vais perceber que estás ali, um pouco mais ao lado a dizer olá para ti. É tudo uma questão de para onde apontas a tua lanterna.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Intimidade (embora um pouco explicito)
You've got your ball You've got your chain Tied to me tight tie me up again Who's got their claws In you my friend In...
-
__________________________ sabes...não deve ser assim. não há máquinas por ali.tem de existir um cuidado maior.o todo faz aquilo que somos.i...
-
. Porque... . e porque... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estou
-
costumava vê-la sentada em sítios acima do meu chão, uma pedra (a maior), um banco de jardim cujas costas se apropriavam a um encavalitar, e...