19 junho 2009

querido diário

sei que pouco ou nada tenho falado contigo, quase tão pouco como o que te leio
noto que ando um pouco menos enxovalhado com esta coisa que é estar comigo, os meninos aos saltos, dentes, e nem noto que me mexo com menos destreza. agora já não é ao murro, agora é sentado no sofá com uma pistola... meias rotas, pés na mesa e a pistola...

anda cá, anda...


despenteio-te

amar uma ou duas paredes...

ou três, que é o máximo que trago

uma nunca soube, como quem lambe papel.
outra sempre acreditou que eu não sentia nada por ela.
e, finalmente, a que verdadeiramente amo não quer saber de mim. acha que me quero aproveitar dela, lutar sempre para se defender como se estivesse a ser atacada pelo sentimento e fosse obrigatório defender a sua... (espero que não leia este escrito, senão...)

estou enclausurado entre a vontade que tenho e o que me pedem. não sou perfeito, nunca serei. mas será isso possível? esse ser?
mais, entre a parede de lá e a parede de cá, estamos nós e não sabemos para onde ir. sabes tu?

mais uma noite mal dormida, "recatada" faz-te à vida.


mal parida

Intimidade (embora um pouco explicito)

You've got your ball  You've got your chain  Tied to me tight tie me up again  Who's got their claws  In you my friend  In...