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bandeira para cá, bandeira para lá...
não fazemos muito mais do que isso, corremos a bandeira para cá e para lá, passa, olhamos o comboio, passa para cá e passa para lá
está na bandeira, a nossa liberdade, agitamos com força, agitar a bandeira para lá, o vento para cá, para nós, como se a bandeira fosse o nosso tempo, como se fosse um dia...
25 abril 2008
16 abril 2008
escrever um poema
não tenho tido muitos motivos que me levem a estar deprimido daí que escrever um poema me parece um objectivo relativamente fácil de atingir. a bem do meu blog, até porque blog que é blog terá que ter o escrito de um poema.
vou tentar, não prometo um soneto porque o camões já foi dormir.
passo,
sssssss
(deixo espaços entre os versos para entender que já estou dentro do poema)
passo, pé,
(atenção que passei do movimento ao objecto, se isto não é um poema...)
passo, pé, apóstrofe,
(c'um caneco, isto agora até a mim me deixou a pensar...)
fui buscar a camera de video e estive a filmar a mãe dos meus meninos a contar uma história longa que os deixaria a dormir ou pelo menos com uma vontade enorme de ir para a cama, a coisa não funcionou como eu estava à espera. digamos que não funcionou de todo... agora como é que se espera que eu escreva um poema, quando até aqui em casa é básico.
passo, pé, apóstrofe, maçã,
este pequenito é demasiado absorvente para ser ignorado, ou penteado, ou domesticado, ou o que quer que seja. cortar o cabelo só o faz ficar mais parecido com césar ou outro calígula qualquer, com os dentes de fora, mais perverso do que eu.
passo, pé, apóstrofe, maçã, tempo,
uma vez que ainda não acabei de escrever o meu poema nem o tenciono fazer, posso fazer uma pausa para os ir olhar a dormir
passo, pé, apóstrofe, maçã, tempo, sol, luz, movimento,
dito assim, parece que contemplei uma religião qualquer só por ter visto dois caracóis enrolados no seu sono, vejamos,
o meu poema é simples, o pescoço vai desde o ombro até ao cabelo, as duas rodas de trás do meu carro já caíram e a minha casa tem melros no quintal.
(o apóstrofe era só para dar espaço à maçã)
vou tentar, não prometo um soneto porque o camões já foi dormir.
passo,
sssssss
(deixo espaços entre os versos para entender que já estou dentro do poema)
passo, pé,
(atenção que passei do movimento ao objecto, se isto não é um poema...)
passo, pé, apóstrofe,
(c'um caneco, isto agora até a mim me deixou a pensar...)
fui buscar a camera de video e estive a filmar a mãe dos meus meninos a contar uma história longa que os deixaria a dormir ou pelo menos com uma vontade enorme de ir para a cama, a coisa não funcionou como eu estava à espera. digamos que não funcionou de todo... agora como é que se espera que eu escreva um poema, quando até aqui em casa é básico.
passo, pé, apóstrofe, maçã,
este pequenito é demasiado absorvente para ser ignorado, ou penteado, ou domesticado, ou o que quer que seja. cortar o cabelo só o faz ficar mais parecido com césar ou outro calígula qualquer, com os dentes de fora, mais perverso do que eu.
passo, pé, apóstrofe, maçã, tempo,
uma vez que ainda não acabei de escrever o meu poema nem o tenciono fazer, posso fazer uma pausa para os ir olhar a dormir
passo, pé, apóstrofe, maçã, tempo, sol, luz, movimento,
dito assim, parece que contemplei uma religião qualquer só por ter visto dois caracóis enrolados no seu sono, vejamos,
o meu poema é simples, o pescoço vai desde o ombro até ao cabelo, as duas rodas de trás do meu carro já caíram e a minha casa tem melros no quintal.
(o apóstrofe era só para dar espaço à maçã)
11 abril 2008
****-**
não sendo um cão exposto nem transparente tenho dias em que me apetece mandar tudo isto..
vou-me aprender vou perceber porque não me percebo
veja as caras que se cruzam comigo e imagino o que pensam...
esta é a minha tónica.
não consigo abraçar uma ideia, não sei ser crédulo, ainda não aderi
sou cego ! ! ! !
vou-me aprender vou perceber porque não me percebo
veja as caras que se cruzam comigo e imagino o que pensam...
esta é a minha tónica.
não consigo abraçar uma ideia, não sei ser crédulo, ainda não aderi
sou cego ! ! ! !
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Intimidade (embora um pouco explicito)
You've got your ball You've got your chain Tied to me tight tie me up again Who's got their claws In you my friend In...
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__________________________ sabes...não deve ser assim. não há máquinas por ali.tem de existir um cuidado maior.o todo faz aquilo que somos.i...
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. Porque... . e porque... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estou
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costumava vê-la sentada em sítios acima do meu chão, uma pedra (a maior), um banco de jardim cujas costas se apropriavam a um encavalitar, e...