todos os dias o sol nasce. mais cedo no verão ou mais tarde no inverno. todos esses dias em que o sol nasce o papá fica na cama a remelar. e eu a remelar com ele.
eco...
prometo para breve o segredo, vou começar por "dar seca" com o meu eu
(eu) eu
(eco) eu
(eu) eu
(eco) eu
(quando conseguir dar uma dentada no umbigo) que nojo! ! !
(eco) eu
acho graça ao que tanto nos atormenta. normalmente falta de dinheiro. falta de amor. nascemos assim, queridos num certo momento. mas ocorre, mais cedo ou mais tarde o desajuste. perdemos piada, temos que ter juízo, normalizados, adultos portanto...
(o segredo) ...
21 junho 2008
11 junho 2008
sem título
passinhos, pé pé pé, voltas...
sem aviso mas com uma leveza que se reconhece, um tique tique que é familiar, tanto que levanto o lençol para receber o dono de tais passos
leveza que se instala, encosta-se a mim, aquece-se aqui. no meu colo (mesmo a dormir tenho colo. tenho calor para receber, para dar...)
uma e outra vez me levanto. seguro nos meus braços te repouso. tapo-te e vou-me embora
para outra vez ouvir pé pé pé. cá estás, não resmungas, não me criticas por te retirar do calor que buscas. do meu colo. sorrisos. amor.
(papá, conta a história com voz normal, segura-me, dá-me, quero dormir forte com a imagem que me segura. quero estar tranquilo e sem medo de não te ter assim comigo)
estamos cada vez mais preocupados com o nosso prazer, com o nosso umbigo, eu eu eu, não existe outra coisa no mundo, a tentar falar com tu tu tu, mas tu só vês o teu eu...
assim vamos, tu e eu, tu a olhar para ti e eu a olhar para mim, encher a barriga de si.
Xarô, Xarô!!!
deixa andar, vou emigrar, vou emigrar para espanha, vou-me embora, para perceber que não valeu a pena fugir. o problema não é o sítio onde estou. o problema é o que faço neste sítio. vamos crescer, vou crescer. vou ser mais rápido, mais alto, mais forte, pé pé pé, até mim. até ao calor
passinhos de pés descalços.
sem aviso mas com uma leveza que se reconhece, um tique tique que é familiar, tanto que levanto o lençol para receber o dono de tais passos
leveza que se instala, encosta-se a mim, aquece-se aqui. no meu colo (mesmo a dormir tenho colo. tenho calor para receber, para dar...)
uma e outra vez me levanto. seguro nos meus braços te repouso. tapo-te e vou-me embora
para outra vez ouvir pé pé pé. cá estás, não resmungas, não me criticas por te retirar do calor que buscas. do meu colo. sorrisos. amor.
(papá, conta a história com voz normal, segura-me, dá-me, quero dormir forte com a imagem que me segura. quero estar tranquilo e sem medo de não te ter assim comigo)
estamos cada vez mais preocupados com o nosso prazer, com o nosso umbigo, eu eu eu, não existe outra coisa no mundo, a tentar falar com tu tu tu, mas tu só vês o teu eu...
assim vamos, tu e eu, tu a olhar para ti e eu a olhar para mim, encher a barriga de si.
Xarô, Xarô!!!
deixa andar, vou emigrar, vou emigrar para espanha, vou-me embora, para perceber que não valeu a pena fugir. o problema não é o sítio onde estou. o problema é o que faço neste sítio. vamos crescer, vou crescer. vou ser mais rápido, mais alto, mais forte, pé pé pé, até mim. até ao calor
passinhos de pés descalços.
10 junho 2008
para ti
tenho a minha cabeça debaixo da asa
estou à espera que pares de sorrir para te dizer que estou preocupado contigo, embora saiba que preferes que te diga que te amo e que és a coisa mais importante que existe para mim.
vou aproveitar o tempo que vou passar contigo na praia para dizer.
É que eu sou assim. não digo nada. deixo espaços...
vais ter que descobrir a tua vida por ti
estou à espera que pares de sorrir para te dizer que estou preocupado contigo, embora saiba que preferes que te diga que te amo e que és a coisa mais importante que existe para mim.
vou aproveitar o tempo que vou passar contigo na praia para dizer.
É que eu sou assim. não digo nada. deixo espaços...
vais ter que descobrir a tua vida por ti
06 junho 2008
felicidade
somos redondos, alguns. quadrados, bicudos, simples, complicados, momentos
somos
e a memória nos diz que podemos ser felizes. memória passada e memória futura
fomos, seremos
sei que inúmeras vezes são as que se queimam pontes
(construir uma nova ideia parece naturalmente simples)
para depois as refazer. mais consistentes (digo eu) menos estafadas, mais sólidas
desligo o carro, procuro a chave no bolso, abro a porta. ser feliz (penso) está dentro. olho com atenção e vejo. todos os dias olho mas nem sempre vejo
a felicidade vem de dentro
somos
e a memória nos diz que podemos ser felizes. memória passada e memória futura
fomos, seremos
sei que inúmeras vezes são as que se queimam pontes
(construir uma nova ideia parece naturalmente simples)
para depois as refazer. mais consistentes (digo eu) menos estafadas, mais sólidas
desligo o carro, procuro a chave no bolso, abro a porta. ser feliz (penso) está dentro. olho com atenção e vejo. todos os dias olho mas nem sempre vejo
a felicidade vem de dentro
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Intimidade (embora um pouco explicito)
You've got your ball You've got your chain Tied to me tight tie me up again Who's got their claws In you my friend In...
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__________________________ sabes...não deve ser assim. não há máquinas por ali.tem de existir um cuidado maior.o todo faz aquilo que somos.i...
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. Porque... . e porque... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estou
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costumava vê-la sentada em sítios acima do meu chão, uma pedra (a maior), um banco de jardim cujas costas se apropriavam a um encavalitar, e...