Despido de preconceitos e ideias preconcebidas. Tal como a vida.

16 novembro 2010

era uma vez uma musica

que flutuava no ar como se a não fosse possível alcançar

pairando ganhava consistência e corpo. ganhava vontade própria

gente fez filmes sobre essa musica e inclusive diziam que se poderiam ouvir a si próprios e que tudo seria menos complicado por a ouvir

(tenho saudades da minha ilha e tenho muita vontade de ver a minha praia à noite)


nos tempos que correm as musicas têm pouco mais que cinco minutos e cinco minutos é muito pouco para se realizar o que quer que seja.
mais uma vez o esforço será interior e do próprio para conseguir prolongar essa musica uma vida inteira

um passo e outro leva a outro que está logo a seguir. logo logo vem outro. o que se espera e deseja. momento leva a outro momento sem certeza seguro. e outro. cheguei aqui... vou para trás ou para o abismo? complicamos o simples, o certo.
agora já não sei, já me empurrei para um... cada vez é mais complicado voltar. cada vez mais dentro do que não conhecia, cada vez com menos convicções, excepto uma, a que me leva para a frente


ao menos que saiba dançar

a acha

e a fogueira

sem mais, esforço-me por escrever.
pouco mais posso fazer para me sentir eu
Provavelmente uma das pessoas mais preguiçosas que poderá ter o desprazer de conhecer...