Despido de preconceitos e ideias preconcebidas. Tal como a vida.

29 fevereiro 2008

...

ou como reagir positivamente a uma adversidade...




That there
That's not me
I go
Where I please
I walk through walls
I float down the Liffey
I'm not here
This isn't happening
I'm not here
I'm not here

In a little while
I'll be gone
The moment's already passed
Yeah it's gone
And I'm not here
This isn't happening
I'm not here
I'm not here

Strobe lights and blown speakers
Fireworks and hurricanes
I'm not here
This isn't happening
I'm not here
I'm not here


;)

22 fevereiro 2008

surfing on a rocket...

é uma charada, agora que tenho o meu filho com epilepsia rolandica, como se isso me fosse fazer mais feliz, tenho a casa inundada para afundar o meu tempo e a energia que sobra da estupidez no meu trabalho.

e agora? os meus amores não me vão levar a mal se eu emigrar para longe, sabe-se lá onde, saber onde vamos estar amanhã é um pressuposto do que não se move.

agora vou estar à beira do que não compreendo mas mesmo assim me motiva.





Today love finds off little
You see your singing is so vague
His joined her love so little
Don't care if you're fickle, oh that I find

So many stars take care of me
Take care of those they love
My love has done right

Love me so, love little
So you see now the sun is out
Love will accieve no ends
I can't be fickle, oh that I find

So many stars take care of me
Take care of those they love
Our love has done right
They know where they like it
All of love flow 'round of me
Strain and love me

Don't care if you're fickle, oh that I find (x4)

They know whether I come
(We flow and we fall)
I love for mine
(We fall down)
Strain and love me
(These stars that love)
So many stars take care of me
(We flow and we flow)
All of love flow 'round me
(Our love comes down)
Our love comes down
(These stars I love)
They know whether I come
(We flow and we fall)
Full of love fall down
(Our love comes down)
Strain and love me

20 fevereiro 2008

teia

está e tolda-me a visão, incomoda...
estico os dedos e tento desviar mas cola-se. é tão frágil e tão consistente, não consigo destruir, não desaparece. pega-se às pestanas.



o próximo que... que virem com as mãos na cara, a pontapear sem nexo, tratem-no bem...

18 fevereiro 2008

... ou como resolver problemas.

problema.
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. solução

melhor dizendo, não há solução que não precise de um problema

17 fevereiro 2008

desconstrução

(Conto-vos também que nas Costas daquele Paraiso,vimos passar um lindo e "espadaúdo" rapagão...

...coisa mais doce não podemos esperar.Faz os dias serem aquilo que deveriam sempre ser
...naturalmente sinceros.Puros.
Luminosos.
...um charme assim,é próprio,
muito próprio...)



"doença que provoca repentina convulsão ou perda de consciência"



para ti nada me falta, por ti seremos mais nós, mais íntimos, pegar numa rede do espaço, capturar planetas e construir uma torre imensa. um farol com uma luz que há-de chegar até nós e vamo-nos rir com ela, aquecer.
quanto eu me sentir menos bem dou-te o teu abraço e quando tu não estiveres eu vou-te buscar para lá do teu medo.
na gruta funda onde estiveres eu faço-te companhia, sentado ao teu lado, à espera que te queiras vir embora eu venho contigo.

sei que vais ter medo e sei que não vais perceber. saber é assim...

14 fevereiro 2008

em construção...

agora é que me é mesmo indeferente.
a minha vida está em reconstrução, nada do planeamento descambou assim tanto que não possa ser remediado. portanto posso voltar a falar do que me apetecer sem medo de ser inconsistente. eu com as minhas dores, eu com os meus desencontros, eu com os meus eu's, as minhas paixões, os meus CD's, eu, eu, eu... a fórmula é simples, eu falo de mim e quem estiver com pachorra que me ature.

para ser mesmo verdade o nome das minhas confidências tenho que começar pelo chapéu. ok, tiro da cabeça e sai a voar... tenho 40 anos, orfão recente e desajustado. um desajuste suave, comparando com o ciume que tenho da mãe dos meus meninos, até porque ninguém se oferece para me curar, intimido... (foi a camisola...)

metade do que foi a família fica na casa de onde se saiu, nem que seja metade de mim e metade da outra metade. é quase um que fica lá a acenar para o outro. (o cinto...)
- vamos começar a arrumar esta casa de cima para baixo.
um sentimento de não posse no lugar onde se vive. (uma bota...) o jardim idealizado cheio de ervas daninhas. a relva não cresce nem erva cresce na relva, a oliveira estática a olhar para a casa (outra bota...) nem para cima nem para baixo. corto-te? não te corto? (o pudor impede-me de dizer que as peúgas foram com as botas...)

(agora já sem as calças) no quarto o cansaço dorme rabo com rabo, á espera de ou do que lhe faça frente. cada vez mais "quem me protege" cada dia mais um dia, o pescoço agarrado à cabeça, cada dia menos destapado...

Talvez agora me possa olhar no corpo e entregar o que tenho ao que me espera. é mesmo assim, o tempo que passa, passa. já não é meu e já não o quero.

08 fevereiro 2008

tapa, tapa...

valerá mesmo a pena estar num estado expectante, continuando a insistir no mesmo ponto, que não quero, que não queremos. trazer a mágoa debaixo da pele, que não esquecemos. com o mundo desajustado ao que o mundo vai criando para si.
já chega de ocaso, levantar o sol com as mãos e segurar o brilho como se fosse um outro que o apagasse.
vamos, pouco a pouco enfeitando a luz dos nossos dias. a medo, à espera que alguma razão nos envie de volta para onde não queremos ir, onde nos encolhemos em vez de segurar a bandeira, estou sentado. com razões pequenas vou-me apoucando. assim não. assim pouco serei, pouco verei e ainda menos sol.
tanto que depende de mim, tantas viagens no papel, tantos dias a ver os dias... passar! quantas vezes poderia mudar os dias que passam? quantos são ou foram os dias passados? e...?
onde vou encaixar os meus dias com a minha vontade? fechar os olhos, abrir a boca e depois virar, ..., de dentro para fora...
Provavelmente uma das pessoas mais preguiçosas que poderá ter o desprazer de conhecer...