Despido de preconceitos e ideias preconcebidas. Tal como a vida.

22 novembro 2007

*catch your breath*

E eu mais uma vez no mesmo sítio.Às voltas.Exactamente ali, nem um único milímetro mais à frente, no mesmo lugar.O meu lugar.Tão explorado e percorrido e exaustivamente analisado que eu julgava nunca mais ter de voltar.Mas volto.Vou.Fico.Incontornavelmente.Como ver o mundo pelos meus olhos.Ou senti-lo com o meu corpo.

















Julgo que a culpa é do Quase.Por não ser totalmente.Porque há muito em mim que é Quase.As coisas guardadas no limbo viscoso entre recordação e realidade, as mágoas de outros tempos Quase ultrapassadas e o facto de Quase não chorar pelas lágrimas que chorei quando ainda a mágoa não tinha Quase passado.Os recomeços em que se deixam para trás promessas incumpridas e votos quebrados e Quase se acredita numa nova primeira vez.A química avassaladora das sensações antigas, a vontade, a água na boca e o tornarmo-nos depois tão Quase imunes ao seu apelo.As coisas de que Quase não me lembro.Momentos, rostos, sabores, palavras.Trocas.

A verdade é que as coisas que passam permanecem.Falo em cicatrizes da alma, em marcas do coração.Falo das coisas que ficam.Do rasto.Do resto.Das moinhas.Falo dos lugares.Dos fantasmas que vencemos toda a vida e que a mesma vida inteira nos assustam.Dos desejos satisfeitos mas nunca saciados.Das respostas eternamente incompletas por muito que façamos a pergunta.Ou que deixemos de a fazer.

o meu Quase é a minha cansativa persistência.
... está na hora de esperar bem.




Transport, motorways and tramlines,
starting and then stopping,
taking off and landing,
the emptiest of feelings,
disappointed people, clinging on to bottles,
and when it comes it's so, so, disappointing.

Let down and hanging around,
crushed like a bug in the ground.
Let down and hanging around.

Shell smashed, juices flowing
wings twitch, legs are going,
don't get sentimental, it always ends up drivel.
One day, I'm gonna grow wings,
a chemical reaction,
hysterical and useless
hysterical and

let down and hanging around,
crushed like a bug in the ground.
Let down and hanging around.

Let down,
Let down,
Let down.

You know, you know where you are with,
you know where you are with,
floor collapsing, falling, bouncing back
and one day, I'm gonna grow wings,
a chemical reaction, [You know where you are,]
hysterical and useless [you know where you are,]
hysterical and [you know where you are,]

let down and hanging around,
crushed like a bug in the ground.
Let down and hanging around.




é a minha vez de colar...

espero que gostes

20 novembro 2007

sobre o meu cansaço

ainda não saí da minha varanda, ainda não encontrei nada que me valha mais investir. às voltas e voltas, acabo sempre no mesmo sítio, aqui, aqui, aqui... aqui estou, aqui vou ficar, enrolado no espelho, aqui, sem pensar, um dia vou cantar a música que me afasta, mas esse dia ainda não chegou, portanto vou tirar proveito do meu dia!

"as peças a encaixar, os movimentos a dançar, assim tão simples, assim tão simples..."

não digas que nunca ninguém te contou uma história para dormir, é mentira, como mentira é o meu cansaço. é uma mentira que eu uso para terem pena de mim e me mimarem e me contarem mais uma história, a tal, a que me vai adormecer quando eu deixar de me sentir cansado, quando eu já não precisar dela.

13 novembro 2007

06 novembro 2007

Pausa

o blog volta dentro de momentos



até já, vou jogar na playstation...

01 novembro 2007

fantástico!!!

I power blogger!!!

simplifico, atom"izo", recebo tudo o que é comentários no meu mail... o completo SIS, de óculos escuros e tudo, não há blog que me escape, qual olho de Tolkien...


só lamento que nesses momentos de poder estou, de facto, a olhar para o monitor em vez de encarar o meu espelho que me diz que sou eu e que preciso tanto que descubram o meu talento...

(repito-me)

roubei sim, não digo de onde mas causou-me uma tristeza infinita, um frio, passo a vida a roubar, roubo o sucesso dos outros, roubo e abuso...
olhem para o meu espaço, não soube construir um maior mas não me coíbo de diminuir o dos outros. talvez assim não se note quão pequeno sou. talvez assim não se questione a minha pequenez. o problema não sou eu, são os que sem valor reconhecido por mim (o tal...) insistem em crescer mais do que o nada que eu sou.


nada, não admito!!! I power, nem que seja só um pózito...
Provavelmente uma das pessoas mais preguiçosas que poderá ter o desprazer de conhecer...